ESTER MOREIRA SANTANA
1. A VERDADEIRA ESTRELA
Conta-se
que quando Jesus estava entrando em Jerusalém, escolheram umburrinho para que o
Mestre montasse e assim percorresse aquela entrada triunfal na cidade Santana.
Todo o
povo então saudava o Mestre gritando, Hosana ao Rei! Foi
realmente
um delírio para todos.
Naquela
altura o burrinho ficou muito alegre com todo aquele alvoroço. Ele se achou o
máximo e muito se orgulhoso por ser merecedor daqueles aplausos.
Quando terminou
a trajetória, Jesus desceu do burrinho e prosseguiu seu ministério naquela
cidade.
Entretanto,
o burrinho pensou em fazer o caminho de volta e receber os mesmos aplausos
pensando: "dias como este não se tem constantemente".
No
entanto, assim que as pessoas avistaram o burrinho, começaram a xingálo dizendo
aquele não era o local de animais. Jogaram pedras, chutaram e quase espancaram
o presunçoso animal.
Chegando
em casa, o burrinho relatou para sua mãe o fato e ela prontamente
respondeu
a questão:
- Meu
filho, naquela ocasião Jesus estava com você. Ele era o centro das atenções. A
glória era para Ele e não para você. Sem Jesus você é apenas mais um burrinho.
2. A VERDADEIRA RIQUEZA
Um dia,
um homem, que acreditava na vida após a morte e que valorizava o
"ser" mais o "ter", hospedou-se na casa de um materialista
convicto, numa bela mansão de uma cidade européia.
Depois da
ceia, o anfitrião convidou o hóspede para visitar sua galeria de artes e
começou a enaltecer os bens materiais que possuía de maneira soberba.
Disse que
o homem vale pelo que possui, pelo patrimônio que consegue acumular durante sua
vida na Terra. Exibiu escrituras de propriedades as mais variadas, jóias,
títulos, valores diversos.
Depois de
ouvir e observar tudo calmamente, o hóspede falou da sua convicção de que os
bens da Terra não nos pertencem de fato e que mais cedo ou mais tarde, teremos
de deixá-los. Argumentou que os verdadeiros valores são as conquistas
intelectuais e morais, e não as posses terrenas, sempre passageiras.
No
entanto, o materialista falou com arrogância que era o verdadeiro dono de tudo
aquilo e que não havia ninguém no mundo capaz de provar que todos aqueles bens
não lhe pertenciam.
Diante de
tanta teimosia, o hóspede propôs-lhe um acordo:
- Já que
é assim, voltaremos a falar do assunto daqui a cinquenta anos, está bem?
- Ora -
disse o dono da casa -, daqui a cinquenta anos nós já estaremos mortos, pois
ambos já temos mais de 65 anos de idade!
O hóspede
respondeu prontamente:
- É por
isso mesmo que poderemos discutir o assunto com mais segurança, pois só então
você entenderá que tudo isso passou pelas suas mãos, mas, na verdade, nada
disso lhe pertence de fato.
Chegará
um dia em que você terá de deixar todas as posses materiais e partir, levando
consigo somente suas verdadeiras conquistas, que são as virtudes do espírito
imortal. E só então você poderá avaliar se é verdadeiramente rico ou não.
O homem
materialista ficou contemplando as obras de arte ostentadas nas paredes de sua
galeria, e uma sombra de dúvida pairou sobre seu olhar, antes tão seguro. Agora
uma voz silenciosa, íntima, lhe perguntava:
- Que
diferença fará, daqui a cem anos, se você morou em uma mansão ou num casebre?
Se comprou roupas em lojas sofisticadas ou num bazar beneficente? Se bebeu em
taças de cristal ou numa concha de barro? Se comeu em pratos finos ou numa
marmita simples? Se pisou em tapetes caro ou viveu com um salário mínimo? Que
diferença isso fará daqui a cem anos?
E,
intimamente, ele já sabia a resposta: absolutamente nenhuma.
Para refletir: Deus diz
acumulai tesouro no céu, onde o ladrão não rouba enem a ferrugem comerá.
3. EM DEFESA DA VIDA
Os três
funcionários daquela seção já não eram apenas colegas de trabalho,eram bons
amigos.
A senhora
que ocupava o cargo de chefia era uma espécie de mãe para os dois rapazes que
dividiam com ela as atividades diárias.
O horário
de expediente não era próprio para intensificar amizade, e o tempo do cafezinho
era curto para travar uma conversa mais demorada. Por essa razão, o moço Ronaldo,
já casado, convidou-o amigo para visitar sua casa. Raul, o jovem solteiro,
passou a frequentar o lar do colega e os laços de afeto se estreitaram também
com sua jovem esposa.
Passado
algum tempo, o casal comemorava o nascimento da primeira filha.
A alegria
tomou conta daquele lar com a chegada da pequena Ana Claudia. O tempo passou e
um dia Ronaldo chegou ao trabalho cabisbaixo, o que não passou despercebido ao
amigo, sempre atencioso e sensível. "O que está acontecendo, meu amigo?
- Perguntou Raul.
Ronaldo
disse-lhe que algo o estava preocupando muito, mas agora não era o momento para
falar no assunto.
Naquele
dia ele convidou Raul para tomar um cafezinho, alguns minutos depois. Precisavadesabafar.
Mal se
sentaram à mesa e Ronaldo disse ao amigo: "Você sabe minha filha acaba de
fazer dez meses e minha esposa está grávida outra vez?".
Não deu
tempo para o amigo se manifestar e completou, aborrecido: "Mas eu não vou
aceitar esse filho. Já marcamos o aborto para amanhã cedo.
Vamos
tirar a criança".
Raul
sentiu como se o chão lhe faltasse sob os pés. Como cristão, não conseguia
entender como um pai e uma mãe tinham coragem de cometer um crime desses.
Ronaldo
continuou suas justificativas dizendo: 'Não dá para aceitar um filho logo em
seguida do outro. Nossa menina está com apenas 10 meses..".
Raul
agora entendera melhor as razões do amigo e perguntou com sincera vontade de
obter uma resposta séria:
"Mas,
e porque você deseja matar seu filho?".
Pensara
em aborto, mas não no que ele representa: um homicídio.
Raul
ainda lhe fez mais uma pergunta:
"E
se sua filha vier a falecer, como ficarão as coisas?".
Ronaldo
ficou desconcertado, abaixou a cabeça terminou de tomar o café e voltaram ambos
para o trabalho.
Raul
tinha atividades no seu Templo religioso e em suas orações rogou com fervor a
Deus para que salvasse aquela criança.
No dia
imediato os dois chegaram à seção, no período da tarde, pois trabalhavam só
meio expediente, mas Raul não teve coragem de perguntar ao amigo. Temia pela resposta.
Ronaldo
tomou a iniciativa, dizendo: "Minha esposa e eu não conseguimos dormir
esta noite...".
O coração
do amigo bateu acelerado..., mas não falou nada.
Logo
Ronaldo concluiu: "Resolvemos deixar que venha mais um...".
Raul
explodiu em lágrimas de profunda alegria e alguns meses depois estava na festa
de um ano de Ana Claudia, e segunda a segunda filha do casal, contemplando,
feliz, o paizão exibindo as duas meninas, uma em cada braço.
O tempo
passou e um dia, após retornar de breve viagem, Raul não
encontrou
o amigo na repartição, e quis saber o que havia acontecido.
A chefe
lhe falou: "Então você ainda não sabe?.
"Não,
me diga o que houve, por favor". E a notícia lhe abalou novamente a
estrutura ao ouvir a resposta:
"A
filha mais velha do Ronaldo morreu."
Raul
dirigiu-se imediatamente para o lar dos amigos para encontrar o casal em
profunda tristeza.
Ronaldo,
que chorava discretamente com filha adormecida em seu colo, disse com profunda
dor ao amigo:
"Quero
lhe agradecer por ter salvo minha vida. Sim, porque se você não tivesse evitado
que eu matasse Ana Paula, a essa hora eu já teria matado a mim,movido pelo
remorso e pelo desespero",
Os amigos
se abraçaram e choraram juntos por algum tempo. Mas Raul não esqueceu de
agradecer a Deus por ter atendido ás suas preces, poupando a vida daquela
criança, que agora dormia serena no colo do pai, que um dia havia pensado em
matá-la, no ventre da mãe.
4. O PÃO E A FLOR
Conta-se
que, certa vez, existiu um homem rico e poderoso que se julgava superior a
todos os outros em função dos bens que conseguira acumular.
Habituado
a ver qualquer desejo seu prontamente atendido, considerava a vida insípida e
tediosa. Sua riqueza já se multiplicava sozinha sem necessidade de sua
intervenção, e ele a todos se queixava pela falta de sonhos a realizar e
objetivos a alcançar.
Porém,
por uma reviravolta do destino, sua sorte mudou completamente e, em um espaço
de tempo relativamente curto, se viu reduzido a extremamiséria.
Verificou,
um dia, que de sua outrora imensa fortuna só restavam duas insignificantes
moedas. Amargurado, duvidando se valeria a pena continuar a viver na condição
de penúria a que chegara, resolveu dar um último passeio por uma galeria de
lojas e encontrar a melhor aplicação possível para as duas moedas.
Deteve-se
diante da vitrine de uma padaria que exibia uma grande variedade de pães e
doces. Enquanto observava esses produtos, teve sua atenção despertada pelo que
se passava numa loja vizinha, onde eram vendidas plantas e flores. De lá saíra um
cliente, seguido pelo vendedor, que portava um vaso com uma roseira e insistia:
"Compre esta roseira. Ela está muito barata. Reduzo seu preço para uma
moeda", ao que lhe respondeu o cliente:
"Não
me interessa uma oferta. Estas rosas estão fornecidas e me exigiram muito
trabalho para fazê-las vicejar de novo".
O ex-rico
aproximou-se, examinou as raízes da roseira, que não pareciam estar estragadas,
e tomou uma resolução. Com uma moeda comprou um pão e com a outra o vaso de
rosas.
Alguém
que o observava e tinha conhecimento das provações que ele estava passando,
exclamou:
"Você
realmente enlouqueceu! Na situação em que você está, compreendo por que comprou
o pão, mas por que desperdiçou uma moeda com esta roseira?".
O homem
outrora rico pensou um pouco e respondeu: "Comprei o pão para sobreviver e
as rosas para ter uma razão para viver".
5. UM HOMEM DE DECISÃO
No dia 5
de dezembro de 1901, na cidade de Chicago, nascia o maior gênio do desenho
animado de todos os tempos, Walter Elias Disney, quarto filho de uma família
pobre.
Walt
Disney, como é conhecido no mundo inteiro, foi um homem que sempre acreditou em
seus sonhos e fez de tudo para realizá-los. Decisão, vontade, persistência e
muita criatividade eram as virtudes mais marcantes deste homem que construiu um
império tendo como capital inicial apenas o seu talento artístico.
Seu lema
era: "se nós podemos sonhar, nós podemos fazer".
E quem
não conhece muitos de seus sonhos que viraram realidade e até hoje Nencantam
adultos e crianças, como, por exemplo, o personagem Mickey Mouse e a
Disneylândia, o primeiro parque temático do mundo?
Walt
Disney não pretendia sensibilizar somente corações infantis, conforme ele mesmo
afirmou certa feita: "não faço filmes especialmente dedicados às crianças.
Chamemos a criança de inocência. Mesmo o pior de nós não é desprovido de
inocência, ainda que ela esteja profundamente enterrada. Em
minha obra, tento alcançar
e falar a essa inocência".
Walt Disney não se deixou
levar pelas circunstâncias desfavoráveis que orondavam.
Um dia resolveu segurar o
leme de sua própria embarcação. Eis o que ele escreveu:
"E assim, depois de
muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar...
Decidi não esperar as
oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada problema
como uma oportunidade de encontrar uma solução.
Decidi ver cada deserto
como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Decidi ver cada dia como
uma nova oportunidade de ser feliz.
Naquele dia descobri que
meu único rival não era mais que minha próprias limitações e que enfrentá-las
era a única e melhor forma de as superar.
Naquele dia descobri que
eu não era o melhor e que talvez eu nunca tivesse sido.
Deixei de me importar com
quem ganha ou perde. Agora me importa simplesmente saber melhor o que fazer.
Aprendi que o difícil não
é chegar lá em cima, e sim deixar de subir.
Aprendi que o melhor
triunfo é poder chamar alguém de amigo".
Descobri que o amor é mais
que um simples estado de namoramento, o amor é uma filosofia de vida.
Naquele dia, deixei de ser
um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser uma tênue luz no
presente.
Aprendi que de nada serve
ser luz se não iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, decidi trocar
tantas coisas...
Naquele dia, aprendi que
os sonhos existem para tornarem-se realidade.
E desde aquele dia, já não
durmo para descansar...
Simplesmente durmo para
sonhar.
6. CHORO DE MULHER
"Um garotinho
perguntou à sua mãe: - Mamãe, porque você está chorando?
E ela respondeu: - porque sou
mulher...
- Mas, eu não entendo...
A mãe se inclinou para
ele, abraçou-o e disse:
- Meu amor, você jamais
irá entender!
Mais tarde, o menininho
perguntou ao pai:
- Papai, por que a mamãe
às vezes chora sem motivo?
O homem respondeu: - Todas
as mulheres sempre choram sem nenhum motivo. Era tudo o que o pai era capaz de
responder.
O garotinho cresceu e se
tornou um homem. E, de vez em quando, fazia a si mesmo a mesma pergunta:
- Por que será que as
mulheres choram sem ter motivo para isso?
Certo dia esse homem se
ajoelhou e perguntou a Deus:
- Senhor, diga-me, porque
as mulheres choram com tanta facilidade?
E Deus lhe disse:
- Quando eu criei a mulher
tinha de fazer algo muito especial. Fiz seus ombros suficientemente fortes
capazes de suportar o peso do mundo inteiro, suficientemente, porém, suaves
para confortá-lo! Dei a ela uma imensa força interior, para que pudesse
suportar as dores da maternidade e também o desprezo que muitas vezes provém de
seus próprios filhos!
Dei-lhe a fortaleza que
lhe permite continuar sempre a cuidar da sua família, sem se queixar, apesar
das enfermidades e do cansaço, até mesmo quando todos os outros entregam os
pontos.
Dei-lhe a sensibilidade
para amar seus filhos, em quaisquer circunstâncias, mesmo quando estes filhos a
tenham magoado muito. Essa sensibilidade lhe permite afugentar qualquer
tristeza, choro ou sofrimento da criança e compartilhar as ansiedades, dúvidas
e medos da adolescência!
Para que possa, porém,
suportar tudo isso, meu filho, eu lhe dei as lágrimas e são exclusivamente
suas, para usá-las quando precisar. Ao derramá-las a mulher verte em cada
lágrima um pouquinho do amor. Essas gotas de amor desvanecem no ar e salvam a
humanidade . O homem com um profundo suspiro respondeu: - Agora eu compreendo o
sentimento de minha mãe, de minha irmã, de minha esposa e de minhas filhas...
Obrigado, meu Deus, por
ter criado a mulher tão maravilhosamente sensível.
7. COMO SE ESCREVE...
Quando Joey tinha somente
cinco anos, a professora do jardim de infância pediu aos alunos que fizessem um
desenho de alguma coisa que eles amavam.
Joey desenhou a sua
família. Depois traçou um grande círculo com lápis vermelho ao redor das
figuras. Desejando escrever uma palavra acima do círculo, ele saiu de sua
mesinha e foi até a mesa da professora e disse:
- Professora, como a gente
escreve...
Ela não o deixou concluir
a pergunta. Mandou-o voltar para o seu lugar e não se atrever mais a
interromper a aula.
Joey dobrou o papel e o
guardou no bolso. Quando retornou para sua casa, naquele dia, ele se lembrou do
desenho e o tirou do bolso. Alisou-o bem sobre a mesa da cozinha, foi até sua
mochila, pegou um lápis e olhou para o grande círculo vermelho.
Sua mãe estava preparando
o jantar, indo e vindo do fogão para a pia, para a mesa. Ele queria terminar o
desenho antes de mostrá-lo para ela e disse:
- Mamãe, como a gente
escreve...
- Menino, não dá para ver
que estou ocupada agora? Vá brincar lá fora. E não bata a porta, foi a resposta
dela.
Ele dobrou o desenho e
guardou no bolso.
Naquela noite, ele tirou
outra vez o desenho do bolso. Olhou para o grande círculo vermelho, foi até a
cozinha e pegou o lápis. Ele queria terminar o desenho antes de mostrá-lo para
seu pai. Alisou bem as dobras e colocou o desenho no chão da sala, perto da
poltrona reclinável do seu pai e disse.
- Papai, como a gente
escreve...
- Joey, estou lendo o
jornal e não quero ser interrompido. Vá brincar lá fora.
E não bata a porta.
O garoto dobrou o desenho
e o guardou no bolso., No dia seguinte, quando sua mãe separava a roupa para
lavar, encontrou no bolso da calça do filho enrolado um papel, uma pedrinha, um
pedaço de barbante e duas bolinhas de gude. Todos os tesouros que ele catara
enquanto brincava fora de casa. Ela nem abriu o papel. Atirou tudo no lixo.
Os anos passaram...
Quando Joey tinha 28 anos,
sua filha de cinco anos, Annie, fez um desenho.
Era o desenho de usa
família. O pai riu quando ela apontou uma figura alta,
de forma indefinida e ela
disse.
- Este aqui é você, papai!
A garota também riu.
O pai olhou para o grande
círculo vermelho feito por sua filha, ao redor das figuras e lentamente começou
a passar o dedo sobre o círculo.
Annie desceu rapidamente
do colo do pai e avisou:
- Eu volto logo!
E voltou. Com um lápis na
mão. Acomodou-se outra vez nos joelhos do pai, posicionou a ponta do lápis
perto do topo do grande círculo vermelho e perguntou:
- Papai, como a gente
escreve amor?
Ele abraçou a filha, tomou
a sua mãozinha e foi conduzindo, devagar, ajudando-a a formar as letras,
enquanto dizia:
- Amor, querida, se
escreve com as letras T...E....M...P...O.
Conjugue o verbo amar todo
o tempo. Use o seu tempo para amar. Crie um tempo extra para amar, não
esquecendo que para os filhos, em especial, o que Importa é ter quem ouça e
opine, quem participe e vibre, quem conheça e incentive.
Não espere seu filho ter
que descobrir sozinho como se soletra amor, família, afeição...
Por fim lembre: se você
não tiver tempo para amar, crie.
Afinal, o ser humano é um
poço de criatividade e o tempo... bom, o tempo é uma questão de escolha.
8.
COMO MANTER O INFERNO CHEIO
Conta uma lenda tradicional que no momento em
que o Filho de Deus expirou na cruz foi diretamente ao inferno salvar os
pecadores.
O diabo ficou muito
triste.
- Não tenho mais função
neste universo, disse Satanás. A partir de agora, todos aqueles que era
marginais, que transgrediram os preceitos, cometeram adultérios, infringiram as
leis religiosas, todos estes serão enviados diretamente ao Paraíso!
Jesus olhou para ele e
sorriu:
- Não se lamente, disse
para o pobre diabo. Virão para cá todos aqueles que, por se julgarem cheios de
virtudes, vivem condenando os que não seguem minha palavra. Espere algumas
centenas de anos e verás que o inferno estará
mais cheio do que antes!
Aquele que julga não terá
tempo para amar, e amar é o segundo mandamento de Deus.
Este é o primeiro
mandamento: amará a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo,
quem guardar é o que o ama.
9. A AÇÃO MAIS IMPORTANTE
Um dia, um advogado famoso foi entrevistado.
Entre tantas questões, perguntaram-lhe o que de mais importante fizera em sua
vida.
No momento, ele falou a respeito do seu
trabalho com celebridades.
Mais tarde, penetrando as profundezas de suas
recordações, relatou: "o mais importante que já fiz em minha vida ocorreu
no dia 8 de outubro de 1990".
Estava jogando golfe com um ex-colega e amigo
que há muito não via.
Conversávamos a respeito do que acontecia na
vida de cada um. Ele contoume que sua esposa acabara de ter um bebê.
Estávamos ainda jogando, quando o pai do meu
amigo chegou e disse que o bebê tivera um problema respiratório e fora levado
ás pressas ao hospital.
Apressado, largando tudo, meu amigo entrou no
carro de seu pai e se foi.
Fiquei ali, sem saber o que deveria fazer.
Seguir meu amigo ao hospital?
Mas eu não poderia auxiliar em nada a
criança, que estaria muito bem cuidada por médicos e enfermeiras.
Nada havia que eu pudesse fazer para mudar a
situação.
Ir até o hospital e oferecer meu apoio moral?
Talvez. Contudo, tanto meu amigo como a sua esposa tinham famílias numerosas.
Sem dúvida, eles estariam rodados de
familiares e de muitos amigos a lhes oferecer apoio e conforto, acontecesse o
que fosse.
A única coisa que eu iria fazer no hospital
era atrapalhar. Decidi que iria para minha casa.
Quando dei partida no carro, percebi que o
meu amigo havia deixado o seu veículo aberto. E com as chaves na ignição,
estacionado junto às quadras de
tênis.
Decidi, então, fechar o seu carro e levar as
chaves até o hospital.
Como imaginara, a sala de espera estava
repleta de familiares. Entrei sem fazer ruído e fiquei parado à porta.
Não sabia se deveria entregar as chaves,
conversar com meu amigo..
Nisso, um médico chegou aproximou-se do casal
e comunicou a morte do bebê. Eles se abraçaram, chorando.
O médico lhes perguntou se desejariam ficar
alguns instantes com a
criança.
Eles ficaram em pé e se encaminharam para a
porta. Ao meu ver, aquela mãe me abraçou e começou a chorar.
Meu amigo se refugiou em meus braços e me
disse: "muito obrigado por estar aqui!".
Durante o resto da manhã, fiquei sentado na
sala de emergências do hospital, vendo o meu amigo e sua esposa segurando o
bebê, e se despedindo dele.
Isso foi o mais importante que já fiz na
minha vida!
10. DE QUAL VOCÊ GOSTA
MAIS?
Tenho um monte de bonecas
- dizia a menininha a uma visita. - Você não
quer vê-las?
- É claro que quero?
A menininha saiu correndo
e trouxe uma porção de bonecas, algumas delas
muito atraentes. Uma era a
Barbie.
- De qual delas você gosta
mais? - perguntou-lhe a visita. Ela estava certa de que a menina iria indicar a
Barbie.
Imaginem sua surpresa
quando a menininha pegou uma boneca estropiada, de nariz quebrado, com um braço
faltando e com as bochechas arranhadas.
- Mas como? - inquiriu a
visitante. - Pensei que você gostasse mais da Barbie!
- Se eu não gostar desta,
ninguém mais vai gostar dela! - respondeu ela.
A menininha deu uma grande
lição. Deus ama os mau-amados, os pobres, os abatidos, os miseráveis, os
desventurados, os esquecidos, os abandonados, os humildes e os perdidos.
Aprendamos a amar assim, e nós também iremos crescer à semelhança de Deus.
11. A SAGA DO HOMEM JUSTO
Era uma vez um sujeito que
viveu amorosamente toda a sua vida. Quando morreu, todo mundo lhe falou para ir
ao céu. Um homem tão bondoso quanto ele somente poderia ir para o paraíso. Ir
para o céu não era tão importante para aquele homem, mas mesmo assim ele foi
até lá.
Naquela época, o céu ainda
não havia passado por um programa de qualidade total: a recepção não funcionava
muito bem. O anjo que o recebeu deu uma olhada rápida nas fichas em cima do
balcão e, como não viu o nome dele na lista, tristemente disse ao homem:
- Infelizmente não o
encontrei no papel e sem essa informação não posso dar permissão para ninguém
entrar no céu.
E o homem, resignado,
pediu:
- Por favor, adiante-me,
devo ir para que lugar?
O anjo coçou a cabeça e
disse:
- Não se aborreça. Vou
dizer, mas me consterno.
Tenho o dever de informar:
pois muito bem, seu lugar é lá embaixo, no inferno.
Diante da serenidade, o
anjo, surpreendido, ouviu do homem:
- Pois bem qual é o
caminho?
Disse o anjo:
- É só descer lá que dá para ver. É uma caverna escura, nem há
controle na porta e, no inferno, você sabe como é: ninguém exige crachá nem
convite, qualquer um que chega lá é convidado e entrar. Lá a sorte está morta,
pois a vida ali é dura!
O homem logo se despede,
agradece e vai descendo. Entra no inferno e por ali vai vivendo. Depois de
duras semanas, chegam no céu caravanas com o séquito de Satanás. Param na porta
a gritar, pedindo para convocar o santo Arcanjo da paz.
Diz o diabo:
- Assim não dá! Só pode
ser terrorismo!
O Arcanjo sai e pergunta:
- Que é isto? É
anarquismo?
E o diabo diz:
- Quem mandou, me diga?
Quem enviou aquele agente sagaz que, desde sua chegada, está mudando a parada,
levando ao inferno a paz? Valoriza a equipe divulgando a união! Já mudou tudo
no inferno! ou vão tirá-lo dali ou faço um
inferno aqui!
E o anjo diz:
- Tenha calma que eu
resolvo, já sei quem é aquela alma! Foi engano.
Aquele homem é puro e é
muito justo!
E assim, mandou buscá-lo e
este veio a muito custo. Pois, no inferno, ele viu o seu grande desafio do
ambiente transformar, já que os sentimentos seus sintonizavam com Deus em todo
e qualquer lugar!
Viva com tanto amor no
coração que se, por engano, você for parar no inferno, o próprio demônio lhe
trará de volta ao paraíso, pois aquele que crer em Cristo, ainda que esteja morto
viverá, porque Deus amou de tal maneira que nos deu seu único filho para morrer
por nós, para que todo aquele que nele creia não pereça no inferno, mas tenha
vida eterna, não basta ter amor e ser justo, tem que ter Jesus no coração e
guardar seus mandamentos.
12. DEUS ENCARREGOU VOCÊ
Havia um menino pobrezinho
que ia todo domingo à igreja com as roupas remendadas, o tênis gasto....
Certo dia, um homem sem
fé, que via o garotinho passar todo domingo diante da sua casa para ir ao seu
compromisso dominical de oração, quis fazer uma brincadeira com ele.
Quando o menino voltava da
igreja, perguntou-lhe:
- Ei, moleque, você
acredita mesmo em Deus?
O garoto respondeu:
- Sim, eu acredito que
Deus é meu Pai do Céu.
E o sujeito:
- E você acha que ele é
mesmo um bom Pai?
- Claro! - respondeu o
garoto.
- Então, por que o seu Pai
do Céu, não lhe dá roupa melhor, não o ajuda a comprar sapatos novos, hein?
O garotinho, com um olhar
de tristeza, fita bem aquele homem e diz:
- Certamente Deus
encarregou alguém neste mundo de fazer isto para mim.
Mas esse alguém se
esqueceu.
Deus não faz as coisas
sozinho.
Ele conta com você!
13. FAZER O BEM SEM OLHAR A QUEM!
Era uma vez um homem que
se achava às portas da morte. Sua esposa, junto ao leito, tentava confortá-lo:
"Não fique triste, meu bem, levarei diariamente um ramalhete de flores ao
cemitério. Mesmo partindo, você ficará comigo, na lembrança, nas preces, na saudade,
na recordação." O dinheiro que
aquele senhor acumulara ao longo de sua existência, tecida de muito trabalho,
esforço e suor, veio visitá-lo e disse: "Fomos sempre muito amigos e
próximos, não é mesmo? Num gesto de gratidão imorrecedoura, construirei para
você o túmulo mais vistoso da cidade. Não chore, portanto.
Mesmo que você termine
esquecido na sepultura silenciosa do cemitério...
estarei a seu lado,
sempre".
Um terceiro personagem
entrou em cena: as boas obras que o homem praticara durante a vida. As boas
obras disseram: "Nem seu dinheiro, nem sua mulher partirão com você, nesta
hora difícil da separação. Nós, no entanto, viajaremos como suas acompanhantes.
Não fique triste... Iremos inclusive à sua frente, já preparando o caminho.
Somos a chave benfeitora que lhe abrirá
as portas do céu."
14. FOLHA EM BRANCO
Certo dia eu estava
aplicando uma prova. Os alunos, em silêncio, tentavam responder as perguntas
com certa ansiedade. Faltavam cerca de 15 minutos para o encerramento e um
aluno levantou o braço, dirigiu-se a mim e disse:
- Professora, pode me dar
uma folha em branco?
Levei a folha até sua
carteira e perguntei por que queria mais uma folha em branco. Ele respondeu:
- Eu tentei responder as
questões, rabisquei tudo, fiz uma confusão danada e queria começar outra vez.
Apesar do pouco tempo que
faltava, confiei no rapaz, dei-lhe a folha em branco e fiquei torcendo por ele.
Aquela sua atitude causou-me simpatia.
Hoje, lembrando aquele
episódio simples, comecei a pensar quantas pessoas receberam uma folha em
branco, que foi a vida que Deus lhe deu até agora, e só tem feito rabisco,
confusões, tentativas frustradas e uma confusão danada...
Acho que agora seria um
bom momento para, então, pedir a Deus uma folha em branco; uma nova oportunidade
para ser feliz. Assim como tirar uma boa nota depende exclusivamente da atenção
e esforço do aluno, uma vida boa também depende da atenção de dermos aos
ensinamentos que recebemos.
Não importa qual seja sua
idade, condição financeira, religião, etc. Levante o braço, peça uma folha em
branco e passe sua vida a limpo. Não se preocupe em ser o melhor, preocupe-se
apenas em fazer o seu melhor.
15.GESTO SOLIDÁRIO
Naqueles velhos tempos,
quando os bancos de sangue ainda não eram conhecidos, uma jovem precisou de uma
transfusão de emergência.
O cirurgião perguntou ao
irmão dela, que contava com apenas 12 anos de idade, se aceitaria doar seu
sangue, que poderia salvar a vida da irmã. O garoto hesitou por alguns
instantes, seus olhos se encheram de lágrimas.
Então tomou uma decisão:
- Sim, doutor, estou
pronto.
Terminada a transfusão,
virou-se para o médico e perguntou:
- Diga-me, doutor, quando
é que eu vou morrer?
Só então é que o médico
descobriu por que o menino hesitara. O menino
tinha gasto apenas um momento
para se dicidir pelo sacrifício de sua vida em favor da irmã.
Uma pessoa que não hesita
em dar a si própria pela outra é a que tem seus pés firmemente postos no
caminho que leva para a frente, mais para a frente, em direção a Deus!
16. O BEM QUE VOCÊ PLANTA, VOCÊ COLHE!
Roman Tursky, piloto da
Força aérea da Polônia, fazia um vôo sobre a Alemanha quando sua aeronave
sofreu uma avaria mecânica. Fez um pouso forçado em solo alemão, mandou seu
avião para a oficina e foi passar a noite
num hotel.
Na manhã seguinte,
enquanto caminhava pelo corredor, um homem miúdo passou correndo e chocou-se
contra ele. Roman Tursky ofendeu-se. Mas, ao olhar para a face do homenzinho,
viu-a empalidecida de medo. E o homem gritava: - Gestapo! Gestapo!
Gestapo era a polícia
secreta da Alemanha. Era evidente que aquele homem estava sendo caçado pela
Gestapo. Roman Tursky empurrou-o para dentro do seu quarto e o enfiou debaixo
da cama. Logo a seguir, chegou a polícia e interrogou Tursky. Como ele não
entendia a língua deles, os policiais foram embora.
O piloto se ofereceu para
levar o homem consigo para Varsóvia, mas sugeriu que ele se escondesse pouco
antes da chegada do avião ao aeroporto, porque era provável que a polícia lá
estivesse para revistar o aparelho. Fez o homem descer numa planície antes de
atingir o aeroporto principal. Sem sombra de dúvida, lá estava a polícia pronta
para buscar aquele homem.
Trusky esqueceu o
incidente. Pouco mais tarde, a Polônia foi ocupada pela Alemanha. Trusky voou
para a Inglaterra, engajou-se na Força Aérea Britânica e se tornou um herói de
guerra. Depois de destruir um bom número de aviões inimigos, seu próprio avião
foi abatido e se espatifou contra o solo.
A equipe de resgate
encontrou-o mais morto do que vivo. Levado ao hospital mais próximo, o médico
hesitava em operá-lo.
No dia seguinte, os
jornais traziam notícias do acidente de Trusky. O piloto achava-se em coma.
Mas, ao retomar a consciência, viu a seu lado um homem baixinho, que o olhava
com brilho nos olhos.
- Lembra-se de mim? -
perguntou ele a Trusky. - Sou aquele homem que você salvou! Li hoje de manhã as
notícias de que você se encontrava em coma, entre a vida e a morte, e
imediatamente tomei um avião para cá.
- Mas por quê? -
perguntou-lhe Tursky.
- Porque - respondeu-lhe o
homem - pensei que poderia ajudar. Dizem que, entre os especialistas em
cirurgia cerebral, sou um dos melhores. Vim para fazer a operação que salvou a
sua vida.
Como é verdadeiro o ditado
que diz: "O bem que você planta, você colhe!
Mas o mal que você faz,
esse recai sobre você.
17. O BOM PASTOR
Era uma vez um casal de
ateus que tinha uma filha menor.
Os pais, por não
acreditarem em Deus, nem em Jesus, jamais falaram sobre o assunto com a menina.
Ela nunca havia visto nem
ouvido nada que se referisse ao Sublime Galileu,o bom Pastor.
Numa noite de temporal, um
raio caiu sobre a casa e fulminou os pais diante dos olhos assustados da
pequena, que tinha seis anos de idade naquela época.
A menina não tinha nenhum
parente ou amigo que a acolhesse e por isso foi encaminhada para a adoção. Em
pouco tempo ela ganhou um novo lar.
Sua mãe adotiva, por ser
cristã dedicada, levou-a a um templo religioso para que a mocinha conhecesse as
leis de Deus e ouvisse falar de Jesus de Nazaré, o mestre veio à Terra para
ensinar o caminho que conduz ao Pai.
Antes de entregar a
criança à evangelizadora, a mãe teve o cuidado de explicar que a menina jamais
havia escutado falar de Jesus e que ela, por favor, tivesse paciência.
O natal estava próximo e,
justo naquele dia, a aula seria sobre Jesus.
A moça, após receber todas
as crianças com muito carinho e fazer a prece inicial, projetou uma imagem de
Jesus na tela e perguntou a todos: "Alguém sabe quem é esta figura?".
A menina foi a primeira a
levantar o braço e falar com alegria:
"Eu sei, eu sei tia!
Esse é o homem que estava segurando na minha mão na noite que meus pais
morreram...".
18. O CIÚME
Eu tinha dez anos quando encontrei, entre
minhas colegas, a primeira amiga de verdade.
Nossa camaradagem tornou-se a coisa mais
importante para mim.
Entretanto, eu era de natureza exclusivista e
me sentia violentamente enciumada sempre que ela manifestava interesse por
alguma coisa a que nada tivesse a ver
comigo.
Mamãe compreendeu o que estava ocorrendo.
Um dia ela chamou-me para ver uma ninhada de
pintinhos que havia acabado de sair do ovo.
Fiquei encantada. Eram umas coisinhas lindas,
feitas de suave veludo corde-ouro.
Em meu entusiasmo, colhi um deles na mão. Mas
apertei-o com tanta força que por um pouco não o sufoquei. Ele, naturalmente,
lutou para escapar até de desvencilhando-se, correu para longe de mim.
Mamãe notou o meu desapontamento e disse:
- Pegue um outro, mas procure segurá-lo
suavemente. Se você o prender com muita força, por instinto ele vai querer
fugir.
Fiz uma segunda tentativa e o pintinho
aninhou-se quietinho na palma da mão. Senti-me muito feliz e sorri para mamãe.
Foi quando ela disse:
- Sabe, meu bem, as pessoas, neste mundo, são
como esses pintinhos.
Quando agarramos com muita força aqueles que
amamos, tentando aprisionálos em nossa mão, eles, naturalmente, não se sentem
bem. E lutam por readquirir a liberdade, como fez o primeiro pintinho que você
pegou. Mas se os colocamos na palma da mão, sem fechar os dedos, de modo que
sintam apenas o nosso calor, percebem logo que não desejamos aprisioná-los,
pelo contrário, apenas aquecê-los com um pouco de nós mesmos, sem a pretensão
de exigir-lhes nada. Foi o que sucedeu com o segundo pintinho.
Aquilo me impressionou muito e guardei a
lição.
Não quero dizer que deixei de sentir ciúmes,
pois isso faz parte da natureza humana. Todavia quando o exclusivismo fala mais
alto em meu espírito, controlo-me mentalizando a figura daquele pintinho na
palma da minha mão.
Foi assim que aprendi a manter junto de mim
aqueles que, pensando seriamente, desejo que permaneçam perto de meu coração...
19. O LIVRO DA VIDA
Entre a consciência e o
sonho, deparei-me com uma grande sala. Ao me
aproximar, percebi um
guardião na porta que me disse:
- Ninguém pode entrar
aqui. Aqui estão guardados os "Livros da Vida".
Aquele que conseguir
passar por esta porta poderá ter acesso ao seu livro e modificá-lo ao seu
gosto.
Minha curiosidade era
grande! Afinal, poderia escolher o meu destino.
Com minha insistência, o
guardião resolveu ceder um pouco e disse-me:
- Está bem. Dou-lhe cinco
minutos, e nem mais um segundo.
Eu nem acreditava! Cinco
minutos era mais que suficiente para que eu pudesse decidir o resto da minha
vida; afinal, poderia apagar e acrescentar o que eu quisesse no "Livro da
Vida".
Entrei aguentei de
curiosidade. O que será que estava escrito no livro da vida dele? O que o
destino reservava para aquela pessoa que eu não suportava?
Abri o livro e comecei a
ler. Não me conformei.
Verifiquei que sua vida
lhe reservava muita coisa boa e não tive dúvidas,
apaguei as coisas boas e
reescrevi o seu destino com uma porção de coisas ruins.
Logo vi outro livro. De
outra pessoa de quem eu não gostava e fiz a mesma coisa... De repente, deparo
com meu próprio livro!
Nem acreditei. Este era o
momento... iria mudar meu destino ... apagar todas as coisas ruins e iria
reescrever só coisas boas. Seria a pessoa mais feliz do mundo!
Quando peguei o livro, eis
que alguém bate em meu ombro:
- Seu tempo acabou! Pode
sair.
Fiquei Atônito!
- Mas eu não tive tempo
nem de abrir o meu livro?
- Pois é, disse o
guardião. Eu lhe dei cinco minutos preciosos e você poderia ter modificado o
seu livro, mas, você só se preocupou com a vida dos outros e não teve tempo de
ver a sua.
Abaixei minha cabeça,
cobri minha face com as mãos... e saí da sala.
20. O LIVRO
DOS MILAGRES
Um homem religioso tinha
um hábito incomum: guardava dinheiro dentro do seu exemplar da Bíblia Sagrada.
Acreditava que, assim fazendo, Deus abençoava as células ali guardadas.
Certo dia, recebeu seu
salário no banco, separou uma nota de grande valor, pôs dentro da Bíblia - que freqüentemente
conduzia consigo, tomou o ônibus e foi para casa. Ao descer da condução,
esqueceu a bíblia, que ficou no banco ao lado onde sentara. Quando percebeu,
era tarde, o ônibus já havia dobrado a esquina e seguido seu destino.
Embora triste com a perda,
desejou que Deus pusesse aqueles bens – a Bíblia e o dinheiro - em mãos
merecedoras.
Lá adiante, um grupo de
jovens estudantes entrou no ônibus e qual não foi o alarde que os moços fizeram
quando viram a Bíblia ali deixada. Começaram a tirar a sorte para ver quem
ficaria com o livro. Nenhum deles queria a oferta, tratada, naquele instante,
como algo humilhante. Trocavam brincadeiras, galhofas e acusações.
- É tua, que és metido a
santo! - dizia um.
- Repara, é tua, que és
pecador arrependido! - dizia o outro.
Durante um bom tempo o
livro foi passado de mão em mão, servindo sempre como motivo de gracejo entre o
grupo.
Mais adiante, adentrou o
ônibus um jovem, também estudante, conhecido da turma que brincava com a
Bíblia. Era um moço humilde, de poucas posses, de conduta serena e que, por
conta disso, era sempre alvo de gozação dos seus companheiros. Ao vê-lo entrar,
o deboche foi geral e, para espanto do moço, entregaram-lhe a Bíblia, debaixo
de forte zombaria e risadas.
O rapaz recebeu o livro
com naturalidade, sem dar mostras de que havia se magoado com os insultos.
Sentou-se no último banco do ônibus e pôs-se resignadamente a folheá-lo quando,
para sua surpresa, e de todos os que o observavam, descobriu a cédula ali
existente. Era a mais elevada quantia em circulação no país.
Contente, o moço retirou a
cédula de dentro da Bíblia, dobrou-a e colocou-a no bolso. Pôs no rosto um
largo sorriso de vitória, encarou seus ex-gozadores que se olhavam silenciosos
e perplexos, e disse agradecido: "Obrigado!... eu estava precisando."
Na página onde se
encontrava o dinheiro, lia-se um ensino de Jesus, grafado pelo ex-dono da
Bíblia: "Aquele que se exaltar será humilhado e aquele que se humilhar
será exaltado" (Mateus 23;12)
21. PERDÃO FILHINHO...
Escuta,
filhinho: - esta noite, vendo você adormecer com a mãozinha no rosto e os
cachos espalhados pela testa, sinto-me horrivelmente envergonhado. Por isso é
que fugi para o seu quarto, para estarmos sozinhos, os dois. Ainda há pouco eu
estava lendo jornal na sala, quando de repente me senti sacudido por uma
espécie de remorso, e vim, como um criminoso, parar aqui, perto da sua cama.
Sabe o que pensava, meu bem? Em todas essas coisas que hoje me irritaram tanto.
Esta manhã, quando você se preparava para escola, eu repreendi você severamente
porque lavara o rosto como um gato. Depois, eu pus você de joelhos porque você
não engraxara os sapatos. E fiz um escândalo porque derrubou leite no chão. Na
hora do almoço, ainda achei um jeito de censurar você: "Você vai entornar
o copo. Não ponha os cotovelos na mesa. Você está pondo muita manteiga no
pão." Pouco depois, quando entrava no carro, você, da porta, abanou a
mãozinha dizendo: "Até logo,
papai".
E eu respondi: "Endireita os ombros. Você acaba corcunda!". E a coisa
continuou. Pois de tarde vendo você jogar bola de gude com os companheiros no
pátio, olhei os seus joelhos, você tinha rasgado a calça!
Aproveitei
a oportunidade para te humilhar diante dos amiguinhos,
ordenando-lhe
que fosse andando na minha frente, pra casa. "Roupa custa caro". Se
você tivesse de pagá-las, teria mais cuidado." Imagine, meu bem, da parte
de um pai, que lógica mais estúpida. E esta noite, enquanto eu estava lendo,
você apareceu, timidamente, na porta da sala, com uma carinha passada. Eu
levantei os olhos do jornal, aborrecido por me interromper. Você hesitou um
instante. "O que é que você ainda quer comigo?", resmunguei.
Você
respondeu: - Nada papai!". E então você se atirou no meu colo, e passou os
bracinhos em torno do meu pescoço, e me beijou uma, duas, três vezes... não sei
mais... meu coração. E você logo se fora, escada acima. Pois bem, meu filho, só
alguns minutos mais tarde foi que o jornal caiu-me das mãos, e senti aquele
arrepio no coração, e tomei consciência do meu terrível egoísmo. Que foi que o hábito fez de mim? O
mau hábito de queixar-me, de reclamar, de repreender, e tudo isso porque você é
apenas uma criança! No entanto, não era por falta de amor; mas porque eu
esperava demais da sua idade! Eu o media com a escala da minha, e estou bem
triste comigo, pode crer. Eu te prometo que a partir de amanhã, minha
impaciência, meu nervosismo, e meus aborrecimentos não prevalecerão sobre o amor
que eu tenho por você. E te darei todo o tempo que me pedir.
Perdão,
filhinho. Boa noite, meu bem, Eu te amo muito.
22. PROVA DE AMOR
Muito tempo atrás, um
casal que não tinha filhos morava em uma casinha humilde de madeira, tinha uma
vida muito tranqüila e alegre, eles se amavam muito, eram felizes.
Até que um dia aconteceu
um terrível acidente. Ela estava trabalhando em sua casa quando começou a pegar
fogo na cozinha e as chamas atingiram todo o seu corpo. O esposo acordou
assustado com os gritos e foi à sua procura.
Quando a viu coberta pelas
chamas, imediatamente tentou ajudá-la e o fogo também atingiu seus braços, mas
ainda assim, ele conseguiu apagar o fogo.
Quando chegaram os
bombeiros, já não havia mais fogo; apenas fumaça e parte da casa toda destruída.
Levaram rapidamente o casal para o hospital mais próximo, onde foram internados
em estado grave.
Após algum tempo, aquele
senhor menos atingido pelo fogo saiu da UTI e foi ao encontro da sua amada. A
Ainda em seu leito, a senhora toda queimada pensava em não viver mais, pois
estava toda deformada, o fogo havia queimado todo o seu rosto.
Chegando ao quarto de sua
esposa, ela foi logo falando:
- Tudo bem com você, meu
amor?
- Sim, respondeu ele, pena
que o fogo atingiu os meus olhos e eu não posso mais enxergar; mas fique tranqüila,
amor, que a sua beleza está gravada em meu coração para sempre.
Então, triste pelo esposo,
disse-lhe:
- Deus, vendo tudo o que
aconteceu, meu marido, tirou-lhe a visão para que não presenciasse o estado em
que fiquei. As chamas queimaram todo o meu rosto e estou parecendo um monstro.
Passado algum tempo, já
recuperados, voltaram para casa onde ela fazia tudo para seu querido esposo e
ele, todos os dias, dizia-lhe:
- Como eu te amo!
E assim viveram mais 20
anos, até que a senhora veio a falecer. No dia de seu enterro, quando todos se
despediam, veio aquele senhor sem seus óculos escuros e sem a bengala nas mãos
e aproximou-se do caixão.
Beijando o rosto e
acariciando sua amada disse em um tom apaixonante:
- Como você é linda, meu
amor. Eu te amo muito.
Ouvindo e vendo aquela
cena, um amigo que estava ao lado perguntou se o que tinha acontecido era um
milagre, e olhando nos olhos dele o senhor apenas falou:
- Nunca estive cego,
apenas fingia, pois quando a vi toda queimada sabia que seria duro para ela
continuar vivendo daquela maneira.
23.SEPARE A FANTASIA DA REALIDADE
Ana, desconfiada de que
seu marido, Arthur, tinha outra mulher,
deu asas à imaginação.
Olhava para ele e já se sentia traída. Cada vez que Arthur chegava atrasado do
trabalho por causa do trânsito complicado. Ana já fantasiava: "Demorou por
causa da outra. Devem ter se encontrado hoje e isso o atrasou". Quando seu
marido chegava a casa cansado. ela já agia como se
tudo o que tivesse pensado
fosse verdade. Então não servia o jantar, ficava mal-humorada, procurava
motivos para reclamar. Ás vezes seu marido ficava dispersivo, com o pensamento
longe, e Ana já pensava consigo mesma: "Olhe só como está pensativo!
Aposto que está pensando nela...".
A imaginação de Ana foi
voando alto, até que um dia resolveu seguir o marido e pensou: "Vou acabar
com o namoro deles de uma vez por todas".
Esperou-os na saída do
trabalho para pegá-los em flagrante. Arthur saiu, pegou o carro, e Ana o
seguiu. Viu quando ele parou na floricultura e comprou flores. Ana quase teve
um ataque! Pensava: "Que mau-caráter!
Gastando com outra!".
E ficou tão nervosa que foi para a casa aos prantos.
Chegando a casa, jogou-se
na cama e chorava compulsivamente. Quando seu marido chegou e foi até o quarto,
Ana, sem nem mesmo olhar para ele, desabafou:
- Eu vi tudo, você
comprando flores para ela! Você me traiu, não tem vergonha...
E levantou-se da cama a
fim de encará-lo. Para surpresa sua, ele trazia um buquê de flores nas mãos e,
muito chateado, disse:
Ana, hoje é dia do nosso
aniversário de casamento, você nem se lembrou?
Muitas vezes nos fixamos
tanto em um pensamento que acabamos fazendo dele uma realidade para nós e
agindo como se o fato fosse real. E sofremos, desesperamo-nos por algo que nem
corresponde à realidade. Às vezes até perdemos momentos bons da nossa vida por
criar situações imaginárias e vivê-las como se fossem reais.
24. VOCÊ É DEUS?
Narra
Charles Swindoll que, logo depois do término da Segunda Guerra Mundial, a
Europa começou a juntar os cacos que restaram. Grande parte da Inglaterra
estava destruída. As ruínas estavam por todo lugar. E, possivelmente, o lado
mais triste da guerra tenha sido assistir as criançinhas órfãs morrendo de
fome, nas ruas das cidades devastadas.
certa
manhã de muito frio, na capital londrina, um soldado americano estava
retornando ao acampamento. Numa esquina, ele viu, do seu jipe, um menino com o
nariz pressionado contra o vidro de uma confeitaria. Parou o veículo, desceu e
se aproximou do garoto.
Certa
manhã de muito frio, na capital londrina, um soldado americano estava tornando
ao acampamento. Numa esquina, ele viu, do seu jipe, um menino.
Lá
dentro, o confeiteiro sovava a massa para uma fornada de rosquinhas. Os olhos
arregalados do menino falavam da fome que lhe devorava as entranhas.
Ele
observava todos os movimentos do confeiteiro, sem perder nenhum.
Através
do vidro embaçado pela fumaça, o soldado viu as rosquinhas quentes, e de dar
água na boca, sendo retiradas do forno.
Logo
mais, o confeiteiro as colocou no balcão de vidro com todo o cuidado.
O soldado
ouviu o gemido do menino e percebeu como ele salivava. Em pé,
ao lado
dele, comoveu-se diante daquele órfão desconhecido:
- Filho,
você gostaria de comer algumas rosquinhas?
O menino
se assustou. Nem percebera a presença do homem a observá-lo, tão absorto estava
na sua contemplação.
- Sim!,
respondeu. - Eu gostaria.
O soldado
entrou na confeitaria e comprou uma dúzia de rosquinhas.
Colocou-as
dentro de um saco de papel e se dirigiu ao local onde o menino se encontrava,
na gélida e nevoenta manhã de Londres. Sorriu e lhe entregou as rosquinhas,
dizendo de forma descontraída: - Aqui estão as suas rosquinhas.
Virou-se
para se afastar. Entretanto, sentiu um puxão em sua farda. Olhou para trás e
ouviu a menino perguntar, baixinho:
- Moço,
você é Deus?
25. A FÉ É INVISÍVEL
Um dia, na sala de aula, o
professor estava explicando a teoria da evolução aos alunos. Ele perguntou a um
dos estudantes:
- Tomás, vê a árvore lá
fora?
- O professor voltou a
perguntar:
- Vês a grama?
E o menino respondeu
prontamente:
- Sim.
Então, o professor, eu vi
o céu.
- Viste a Deus? Perguntou
o professor.
O menino respondeu que não.
O professor, olhando para os demais alunos disse:
- Vejam, é disso que eu
estou falando! Tomás não pode ver a Deus, porque Deus, não está ali!
Podemos concluir, então,
que Deus não existe.
Nesse momento Pedrinho se
levantou e pediu permissão ao professor pra fazer mais algumas perguntas a
Tomás.
- Tomás, vês a grama lá
fora? - Sim.
- Vês as árvores? - Sim.
- Vês o céu? - Sim.
- Vês o professor? - Sim.
- Vês o cérebro dele?
- Não, disse Tomás.
Pedrinho então, dirigindo-se aos seus companheiros, disse:
- Colegas, de acordo com o
que aprendemos hoje, concluímos que o não tem cérebro.
A Bíblia diz: Que bem mais
bem aventurados são aqueles que o não o viram e mesmo assim creram Nele.
26. OLIMPÍADAS ESPECIAIS
Alguns anos atrás, nas
olimpíadas especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental ou física,
alinharam-se para a largada da corrida dos cem metros rasos. Ao sinal, todos
partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si,
terminar a corrida e ganhar.
Enquanto todas corriam, um
garoto tropeçou no asfalto, caiu rolando, e começou a chorar. Os outros oito
ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás. Então viram o que
aconteceu com o colega e voltaram.
Todos eles.
Uma das meninas, portadora
de síndrome de Down, ajoelhou-se, deu um beijo no garoto e disse:
- Pronto, agora vai sarar.
E todos os nove
competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada.
O estádio inteiro se
levantou e os aplausos duraram muito minutos. E as pessoas que estavam lá,
naquele dia, continuam repetindo essa história até hoje. E por quê? Porque lá
no fundo, nós sabemos que o que importa mesmo não é ganhar sozinho. O que
importa nesta vida é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique
diminuir o passo e mudar o curso.
Nesses dias de pressas e
atropelos, quando cada um quer chegar em primeiro lugar na corrida para o
sucesso, vale a pena fazer uma pausa para pensar onde queremos chegar. Refletir
sobre a recompensa que nos aguarda
ao final da escalada. Pensar
se valerá a pena receber um prêmio pelo esforço individual, se, para chegar lá
passamos por cima daqueles que estavam no chão, ou daqueles que nós mesmos
derrubamos.
O desejo de vencer é
nobre, desde que o acompanhe o sentimento de fraternidade, de solidariedade.
Como diz o cancioneiro popular, “é impossível ser feliz sozinho” . Se formos os
vencedores, para que a nossa vitória tenha sabor, é preciso que a
compartilhemos no mínimo, com uma pessoa. Se não, a vitória não tem sentido.
Por tudo isso, façamos das
nossas lutas diárias uma Olimpíada tão especial quanto aquela de Seattle. Se
porventura percebermos que alguém caiu., detenhamos o passo, e, se for preciso,
voltemos para estender-lhe a mão e ajudá-lo a levantar-se.
Afinal de contas, não
sabemos se logo mais não seremos nós que estaremos no chão esperando que alguém
ouça os nossos soluços de dor e pare para nos ajudar e levantar e retornar o
passo.
Para refletir: E não
cansemos de fazer o bem, que no tempo certo ceifaremos.
27. O PAI NUNCA DESISTE!!!
Havia um
homem muito rico, possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado e vários
empregados a seu serviço. Tinha ele um único filho, um único herdeiro, que, ao
contrário do pai, não gostava de trabalho nem de compromissos.
O que Le
mais gostava era de festas, estar com seus amigos e de ser bajulado por eles.
Seu pai sempre o advertia de que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto
ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam.
Os
insistentes conselhos do pai lhe retiniam aos ouvidos e logo se ausentava sem
dar o mínimo de atenção. Um dia o velho pai, já avançado em idade, disse aos
seus empregados para construírem um pequeno celeiro e dentro do celeiro ele
mesmo fez uma forca, e junto a ela, uma placa com os dizeres:
“Para você
nunca mais desprezar as palavras de seu pai”.
Mais tarde
chamou o filho, levou-o até o celeiro e disse:
- Meu
filho, eu já estou velho e quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é
meu hoje, e sei qual será os eu futuro. Você vai deixar a fazenda nas mãos dos
empregados e irá gastar todo o dinheiro com seus amigos, poderá vender os
animais e os bens para se sustentar, e quando não tiver mais dinheiro seus
amigos vão se afastar de você. E quando você não tiver mais
nada, vai
se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos. É por isso que eu
construí esta forca, sim, ela é para você, e quero que você me prometa que se
acontecer o que eu disse, você se enforcará nela”.
O jovem
riu, achou absurdo, mas, para não contrariar o pai, prometeu e pensou que
jamais isso pudesse ocorrer. O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou
conta de tudo, mas assim como se havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os
bens, perdeu os amigos e a própria dignidade.
Desesperado
e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e viu que havia sido um tolo,
lembrou-se do pai e começou a chorar e dizer:
- Ah meu
pai, se eu tivesse ouvido os seus conselhos... mas agora é tarde, é tarde
demais.
Pesaroso, o jovem levantou
os olhos, e longe avistou o pequeno celeiro... era a única coisa que lhe
restava.
A passos lentos se dirigiu
até lá e, entrando, viu a forca e a placa
empoeirada e disse:
Eu nunca segui as palavras
do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas pelo menos desta vez vou
fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, não me resta mais nada.
Então subiu nos degraus e
colocou a corda no pescoço, e disse:
- Ah, se eu tivesse uma
nova chance...
Então pulou, sentiu por um
instante a corda apertar sua garganta, mas o braço da forca era oco e
quebrou-se facilmente. O rapaz caiu no chão, e sobre ele caíram jóias,
esmeraldas, pérolas, diamantes: a forca estava cheia de pedras preciosas e um
bilhete que dizia:
Essa é a sua nova chance,
eu te Amo muito. Seu PAI.
28. SORRIA..
Procure o que há de bom em
tudo e em todos. Não faça dos defeitos uma distância e sim uma aproximação.
Aceite a vida, as
pessoas... Faça delas a sua razão de viver. Entenda as pessoas que pensam
diferente de você, não as reprove.
Ei! Olhe... Olhe à sua
volta, quantos amigos... Você já tornou alguém feliz hoje! Ou fez alguém sofrer
com o seu egoísmo?
Ei! Não corra. Para que
tanta pressa? Corra apenas para dentro de si.
Sonhe! Mas não prejudique
ninguém e não transforme seu sonho e fuga. Acredite!
Espere! Sempre haverá uma
saída, sempre brilhará uma estrela.
Chore! Lute! Faça aquilo
de que gosta, sinta o que há dentro de você.
Ei! Ouça.. Escute o que as
outras pessoas têm a dizer, é importante.
Suba.. faça dos obstáculos
degrau para aquilo que você acha supremo. Mas não esqueça daqueles que não
conseguem subir as escadas da vida.
Ei! Descubra! Descubra
aquilo que há de bom dentro de você. Procure acima de tudo ser gente, eu também
vou tentar.
Ei! Você... não vá embora.
Eu preciso dizer-lhe que ... somos importantes, simplesmente porque existimos.
29. REUNIÃO DE FERRAMENTAS
Na carpintaria houve uma
vez uma estranha assembléia. Foi uma reunião de ferramentas para acertar suas
diferenças.
O martelo ocupou a
presidência, mas os participantes o notificaram de que teria que renunciar.
Fazia demasiado barulho; além do mais, passava todo o tempo golpeando. O
martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso,
dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.
O parafuso concordou, mas
por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no
tratamento com os demais, entrando sempre em atritos. A lixa acatou com a
condição de que se expulsasse o metro que sempre media os outros segundo a sua
medida, como se fora o zinco perfeito.
Nesse momento entrou o
carpinteiro, junto o material e iniciou o trabalho.
Utilizou o martelo, a
lixa, o metro e o parafuso. Finalmente, a madeira se converteu num fino móvel.
Quando o carpinteiro se
foi, a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra
e disse:
- Senhores, ficou
demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas
qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos
fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes.
A assembléia entendeu que
o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para
limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato.
Sentiram-se então como uma
equipe capaz de produzir móveis de qualidade.
Sentiram alegria pela
oportunidade de trabalhar juntos. Ocorre o mesmo com os seres humanos. Quando
uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa. Ao
contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros,
florescem as melhores conquistas
humanas.
Mas encontrar
qualidades... isto é para sábios!!
Para refletir: Ame o
próximo como a ti mesmo, quem ama não foca nos defeitos e sim nas qualidades, é
assim que Jesus nos ama e assim devemos amar as pessoas.
30. AULA DE
FILOSOFIA
Numa aula de Filosofia, o
professor queria demonstrar um conceito aos seus alunos. Para tanto, ele pegou
um vaso de boca larga e dentro colocou, primeiramente, algumas pedras grandes.
Então pergunto para a classe:
- Está cheio?
Pelo que via, o vaso
estava repleto, por isso, os alunos, unicamente
responderam:
- Sim!
O professor então pegou um
balde de pedregulho e virou dentro do vaso.
Os pequenos pedregulhos se
alojaram nos espaços entre as pedras grandes.
Então ele perguntou aos
alunos:
E agora, está cheio?
Desta vez, alguns estavam
hesitantes, mas a maioria respondeu:
- Sim!
Continuando, o professor
levantou uma lata de areia e começou a derramar areia dentro do vaso. A areia
preencheu os espaços entre as pedras e os pedregulhos. E, pela terceira vez, o
professor perguntou:
- Então, está cheio?
Agora, a maioria dos
alunos estava receosa, mas, novamente muitos responderam:
Sim!
Finalmente, o professor
pegou um jarro com água e despejou o líquido dentro do vaso. A água encharcou e
saturou a areia. Nesse ponto, o professor perguntou para a classe:
Qual o objetivo desta
demonstração?
Um jovem e “brilhante”
aluno levantou a mão e respondeu:
- Não importa quanto a
“agenda” da vida de alguém esteja cheia, ele sempre conseguirá “espremer”
dentro, mais coisas!
- Não exatamente! –
Respondeu o professor.
- O ponto é o seguinte: -
A menos que você, em primeiro lugar, coloque as pedras grandes dentro do vaso,
nunca mais conseguirá colocá-las lá dentro.
- Vamos! Experimente! –
disse o professor ao aluno, entregando-lhe outro vaso igual ao primeiro, com a
mesma quantidade de pedras grandes, de pedregulhos, de areia e de água. O aluno
começou a experiência, colocando a água, depois a areia, depois os pedregulhos
e, por último, tentou colocar as pedras grandes. Verificou, surpreso, que elas
não couberam no vaso.
Ele já estava repleto com
as coisas menores. Então, o professor explicou para o rapaz:
- As pedras grandes são as
coisas realmente importantes de sua vida: seu crescimento pessoal e espiritual.
Quando você dá prioridade a isso e mantém se “aberto” para o novo, as demais
coisas se ajudarão por si só: seus
elacionamentos (família, amigos), suas
obrigações (profissão, afazeres), seus bens e direitos materiais e todas as
demais coisas menores que completam a vida. Mas, se você preencher sua vida somente
com as coisas pequenas, então aquelas que são realmente importantes, nunca
terão espaço em sua vida.
Para refletir: Recomece,
perdoe, limpe sua casa espiritual que é seu corpo e renove, buscai em primeiro
lugar o reino de Deus e todas essas coisas vos será acrescentadas.
31. O PODER DA PRECE
Uma pobre senhora, com
visível ar de derrota estampado no rosto, entrou num armazém, aproximou-se do
proprietário conhecido pelo seu jeito grosseiro, e lhe pediu fiado alguns
mantimentos.
Ela explicou que o seu
marido estava muito doente e não podia trabalhar e que tinha sete filhos para
alimentar.
O dono do armazém zombou
dela e pediu que se retirasse do seu
estabelecimento.
Pensando na necessidade da
sua família, ela implorou: - Por favor senhor, eu lhe darei o dinheiro assim
que eu tiver” ao que lhe respondeu que ela não tinha crédito e nem conta na sua
loja.
Em pé no balcão ao lado,
um freguês que assistia à conversa entre os dois se aproximou do dono do
armazém e lhe disse que ele deveria dar o que aquela mulher necessitava para a
sua família, por sua conta.
Então o comerciante falou
meio relutante para a pobre mulher: - “Você tem uma lista de mantimentos?”,
Sim! Respondeu ela. “Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela
pesar, eu lhe darei de mantimentos”.
A pobre mulher hesitou por
uns instantes e com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel,
escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança.
Os três ficaram admirados
quando o prato da balança com o papel desceu e permaneceu embaixo.
Completamente pasmado com o marcador da balança, o comerciante virou-se
lentamente para o seu freguês e comentou contrariado:
- Eu não posso acreditar!
O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da
balança. Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais
e mais mantimentos até não caber mais nada.
O comerciante ficou parado
ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia
acontecido...
Finalmente, ele pegou o
pedaço de papel da balança e ficou espantado, pois não era uma lista de compras
e sim uma oração que dizia: - Meu Senhor, o Senhor conhece as minhas
necessidades e eu estou deixando isto em suas mãos...
O homem deu as mercadorias
para a pobre mulher no mais completo silêncio, que agradeceu e deixou o
armazém. O freguês pagou a conta e disse:
- Valeu cada centavo...
Só mais tarde o
comerciante pôde reparar que a balança havia quebrado, entretanto, só Deus sabe
o quanto pesa uma prece...
Para refletir: “Pedi e te
darei, batei abri-se-vos-á... Estes são os ensinamentos recebidos que,
associados à paciência e perseverança, asseguram o poder da prece. Continue
orando ou rezando uns pelos outros... vale a pena.
32. O MOTIVO DA ALEGRIA.
Conta a estória de uma
cidadezinha do interior... Daquelas cidadezinhas onde existe a igreja, a
delegacia e uma praça...
Nesta cidadezinha, morava
um senhor já de certa idade, que levava uma vida solitária, pois não tinha
nenhum familiar para dividir seu dia-a-dia.
E esse homem, todos os
dias, ia até a igreja da cidadezinha, pontualmente ao meio dia. Com chuva, ou,
com sol, todos os dias pontualmente, ao meio dia-dia, lá estava ele na igreja.
Entrava, se benzia e em
seguida, saía. Não se demorava quase nada. Como era observado pelo padre da
cidade, o qual lhe indagou:
- Qual o seu nome? Ele
respondeu: - Meu nome é Zé.
O padre, então, perguntou:
- Zé, o que você reza
todos os dias no mesmo horário e tão rápido?
Ele respondeu:
- Padre, eu não sei ler,
nem escrever, mas todos os dias eu venho à igreja e falo: “Oi Jesus, eu sou o
Zé, vim te visitar”. E, vou embora.
Um certo dia, o Zé foi
atropelado. E muito machucado, foi levado ao
hospital da cidade. O
padre ficou sabendo, e pensou: “Vou visitar o Zé, pois ele é sozinho não tem
ninguém por ele”.
Chegando no hospital,
informando-se sobre onde estava o Zé, e qual o estado dele, veio a notícia das
enfermeiras:
- Padre, coitado do Zé,
está muito machucado. Mas é o paciente mais alegre e mais feliz, apesar de
todos os sofrimentos.
Então, o padre foi até o
quarto do Zé. E chegando, viu no rosto do Zé aquele ar de felicidade, que o
padre não se conteve e perguntou:
- Zé, todos comentam a sua
alegria e felicidade, apesar de todos os seus ferimentos. O que é, e de onde
vem toda essa alegria que contagia a todos?
Então o Zé mostrou ao
padre uma cadeira, que estava no seu quarto nos fundos da cama:
- Padre, o senhor está
enxergando aquela cadeira?
O padre respondeu: Sim!
Então o Zé lhe falou:
- Padre, todos os dias ao
meio-dia em pontinho, a porta do meu quarto se abre e entra por ela um Senhor
que senta naquela cadeira e diz: “Oi, Zé, eu sou JESUS CRISTO, vim te visitar”.
Padre, aí está o motivo da minha alegria e felicidade, que todos falam.
Abra sua porta para Jesus
entrar e lhe dar alegria e felicidade também. Na
maior dificuldade,
lembre-se: “NELE TUDO PODEMOS”.
33. PAZ
1. Leve em consideração
que grandes amores e conquistas envolvem grandesrisco;
2.Quando você perde, não
perca a lição. Lembre-se que perder também
uma forma de ganhar.
3.Siga os três RS:
Respeito por si mesmo
Respeito aos outros
Responsabilidade por todas
as suas ações
4. Lembre-se que não
conseguir o que você quer é algumas vezes um grande lance de sorte.
5. Aprenda as regras de
maneira a saber quebrá-las da maneira maisnapropriada.
6. Não deixe, numa disputa
por questões menores, ferir um grande amigo.
7. Quando você perceber
que cometeu um erro tome providências imediatas para corrigi-lo.
8. Passe algum tempo sozinho
todos os dias.
9. Abra seus braços para
mudanças, sem abrir mão de seus valores.
10. Lembre-se que o
silêncio é algumas vezes a melhor resposta.
34. O MENINO E O TELEVISOR
A Professora Ana Maria
pediu que os alunos preparassem uma redação sobre o que gostariam que Deus
fizesse por eles. Á noite, corrigindo as redações, ela se deparou com uma que a
deixou mito emocionada. Nesse momento, ao entrar, o marido a vê chorando e lhe
pergunta: - O que aconteceu?
Ela responde,
- Leia! (Era a redação de
um menino).
“ Senhor, esta noite eu
peço algo especial: me transforme em um televisor.
Quero ocupar o seu lugar.
Ter um lugar especial para mim e reunir minha família ao redor.. Ser levado a
sério quando falo... Quero ser o centro das atenções e ser ouvido, sem
interrupções nem questionamentos. Quero receber o mesmo cuidado especial que a
TV recebe quando não funciona. E ter a companhia de meu pai quando ele chega em
casa, mesmo que esteja cansado.
E que minha mãe me procure
quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de ignorar-me. E ainda que meu
irmãos “briguem”, que isso seja para estar comigo. Quero sentir que a minha
família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos
comigo. E, por fim, que eu possa divertir a todos, Senhor, não peço muito... só
viver o que vive um televisor!
- Coitado desse menino! –
disse o marido de Ana Maria.
E ela completa:
- Essa redação é de nosso
filho!
35. UMA ATITUDE CORAJOSA
Eu estava caminhando por
uma rua mal iluminada tarde da noite quando ouvi gritos abafados vindo de trás
de um grupo de arbustos. Alarmado, segui mais devagar para poder escutar e
entrei em pânico quando percebi que o que estava ouvindo eram os ruídos
inconfundíveis de uma luta: grunhidos fortes, esforços desesperados, tecido
sendo rasgado. A alguns metros de distância, uma mulher estava sendo atacada.
Será que eu deveria me
envolver? Estava apavorado, temia por minha própria segurança e amaldiçoe minha
súbita decisão de fazer um trajeto diferente para casa naquela noite. E se eu
me tronasse mais um número nas estatísticas? Será que não deveria simplesmente
correr até o telefone mais próximo e chamar a polícia?
Embora perecesse uma
eternidade, as deliberações na minha cabeça demoraram apenas segundos, mas os
gritos da garota já estavam ficando mais fracos. Eu sabia que precisava agir
com rapidez. Como poderia me afastar de uma situação semelhante? Não, resolvi
finalmente, eu não daria as costas ao destino dessa mulher desconhecida, mesmo
que isso significasse arriscar a minha vida.
Não sou um homem valente
nem atlético. Não sei onde encontrar a
coragem moral e a força
física; mas, quando finalmente decidi ajudar a garota, senti uma estranha
transformação. Corri para trás dos arbustos e arranquei o agressor de cima
dela. Engalfinhados, caímos no chão, onde lutamos alguns minutos até que o
agressor deu um salto e fugiu. Ofegante, pus-me de pé com
dificuldade e me aproximei
da garota, que estava soluçando agachada atrás de uma árvore. Na escuridão, eu
mal via sua silhueta, mas sem dúvida percebi como tremia do choque.
Sem querer assustá-la
ainda mais, primeiro falei com ela de longe. – Está tudo bem – disse em tom
tranqüilizador. – O homem fugiu. Agora você não corre mais perigo.
Houve um longo silêncio e
então ouvi suas palavras, ditas com espanto, com assombro:
- Papai, é você?
E então, de trás da
árvore, saiu minha filha mais nova, Katherine.
Para refletir: Tudo
colabora para bem daqueles que amam a Deus e cujo coração e inteiramente Seu,
ore para que esteja sempre onde Deus te levar e não tenha medo porque ele irá
contigo e te ajudará em tudo que fizeres.
36. SÓ MAIS UM MINUTINHO...
Um homem,
no limite de suas forças, atentou contra a própria vida com uma arma de fogo.
Ouvindo o tiro, o vizinho entrou naquele apartamento, e ao lado do corpo
encontrou uma carta assim escrita: “Não deu para suportar.
Passei a
noite toda como um louco pelas ruas. Fui a pé... não tinha condições de
dirigir! Perdi meu emprego por injustiça feita contra mim. Nada mais consegui.
Ontem telefonaram avisando que minha moradia no campo foi incendiada. Estava
ameaçado de perder este apartamento por não ter podido pagar as prestações. Só
me restou um carro tão desgastado que nada vale.
Afastei-me
de todos os meus amigos com vergonha desta humilhante situação... e agora,
chegando aqui, não encontrei ninguém... fui abandonado e levaram até minhas
melhores roupas! Aquele que me encontrar, faça o que tem de ser feito. Perdão”.
O vizinho dirigiu-se ao telefone para chamar a polícia. Quando chegou ao
telefone, viu que havia um recado na secretária eletrônica. Era a voz da mulher
do morto: - Alô! Sou eu querido! Ligue para a firma! O engano foi reconhecido e
você está sendo chamado de volta para a semana que vem! O dono do apartamento
disse que tem uma boa proposta para não o perdermos! Estamos na nossa casinha
de campo. A história do incêndio era trote! Isso merece uma festa, não merece?
Nossos amigos estão vindo para cá. Um beijo! Já coloquei as suas melhores
roupas no porta-malas do seu carro. Vem!.. Por favor nunca perca a esperança,
por piores que sejam as circunstâncias. A promessa de Deus é contigo:
“Não
temas pois eu sou contigo, não te assustes pois “Eu sou Seu Deus...”.
37. SERENIDADE
Em uma cidade do interior,
havia um homem que não se irritava e não discutia com ninguém.
Sempre encontrava uma
saída cordial, não feria a ninguém, nem se
aborrecia com as pessoas.
Morava em modesta pensão, onde era admirado e querido.
Para testá-lo, seus
companheiros combinaram levá-lo à irritação e a
discussão numa determinada
noite em que o levariam a um jantar.
Trataram todos os detalhes
com a garçonete que seria a responsável por atender a mesa reservada para a
ocasião. Assim que iniciou o jantar, como entrada foi servida uma saborosa
sopa, da qual o homem gostava muito.
A garçonete chegou próxima
a ele, pela esquerda, e ele, prontamente, levou seu prato para aquele lado, a
fim de facilitar a tarefa de servir.
Mas ela serviu todos os
demais, e, quando chegou a vez dele, foi para outra mesa.
Ele esperou, calmamente e
em silêncio, que ela voltasse. Quando ela se aproximou outra vez, agora pela
direita, para recolher o prato, ele levou outra vez seu prato na direção da
jovem, que novamente se distanciou, ignorando-o.
Após servir todos os
demais, passou rente a ele, acintosamente, com a sopeira fumegante, exalando
saboroso aroma como quem havia concluído a tarefa e retornou à cozinha.
Naquele momento não se
ouvia qualquer ruído. Todos observavam
discretamente, para ver
sua reação.
Educadamente ele chamou a
garçonete, que se voltou, fingindo impaciência
e disse-lhe:
- O que o senhor deseja?
Ao que ele respondeu,
naturalmente:
- A senhora não me serviu
a sopa.
Novamente ela retrucou,
para provocá-lo desmentindo-o:
- Servi, sim senhor!
Ele olhou para ela, olhou
para o prato vazio e limpo e ficou pensativo por
alguns segundos...
Todos pensaram que ele
iria brigar... Suspense e silêncio total.
Mas o homem surpreendeu a
todos, ponderando tranquilamente.
- A senhorita serviu sim,
mas eu aceito um pouco mais!
38 - A PERSISTÊNCIA
Um homem investe tudo o
que tem numa pequena oficina. Trabalha dia e noite, inclusive dormindo na
própria oficina. Para poder continuar nos negócios, empenha as jóias da própria
esposa.
Quando apresenta o
resultado final de seu trabalho a uma grande empresa, dizendo-lhe que seu
produto não atende ao padrão de qualidade.
O Homem desiste? Não!
Volta a escola por mais
dois anos, sendo vítima da maior gozação dos seus colegas e de alguns
professores que o tachavam de "visionário".
O homem fica chateado?
Não!
Após dois anos, a empresa
que o recusou finalmente fecha contrato com ele.
Durante a guerra, sua
fábrica é bombardeada duas vezes, sendo que grande
parte dela é destruída.
O homem se desespera? Não!
Reconstrói sua fábrica
mas, um terremoto novamente a arrasa.
Essa é a gota d´água e o
homem desiste? Não!
Imediatamente após a
guerra segue-se uma grande escassez de gasolina em todo o país e este homem não
pode sair de automóvel nem para comprar comida para a família.
Ele entra em pânico e
desiste? Não!
Criativo, ele adapta um
pequeno motor a sua bicicleta e sai as ruas. Os vizinhos ficam maravilhados e
todos querem também as chamadas "bicicletas motorizadas". A demanda
por motores aumenta muito e logo ele fica sem mercadoria.
Decide então montar uma
fábrica para essa novíssima invenção. Como não tem capital, resolve pedir ajuda
pra mais de quinze mil lojas espalhadas pelo país.
Como a idéia é boa,
consegue apoio de mais ou menos cinco mil lojas, que lhe adiantam o capital
necessário para a indústria.
Encurtando a história:
hoje a Honda Corporation é um dos maiores impérios da indústria automobilística
japoneza, conhecida e respeitada no mundo inteiro.
Tudo porque o Sr. Soichiro
Honda, seu fundador, não se deixou abater pelos terríveis obstáculos que
encontrou pela frente.
Portanto, se você adquiriu
a mania de viver reclamando, pare com isso! O que sabemos é uma gota d´água. O
que ignoramos é um oceano.
Lembre-se, nosso dia não
se acaba ao anoitecer e sim começa sempre amanhã, não se desanime, vamos
acordar todo o dia como se tívessemos descobrindo um novo mundo.
39 - O VALOR DE UMA AMIZADE
Um dia,
quando era um calouro na escola, vi um garoto de minha sala caminhando para
casa depois da aula. Seu nome era Kyle. Parecia que ele estava carregando todos
os seus livros. Eu pensei: "Por que alguém levaria para casa todos os seus
livros numa sexta-feira? Ele deve ser mesmo um CDF"Como já tinha meu final
de semana planejado (festas e um jogo de futebol com meus amigos sábado á
tarde), dei de ombros e segui meu caminho.
Conforme
ia caminhando, vi um grupo de garotos correndo na direção dele.
Eles o
atropelaram, derrubando todos os livros e o empurrando, de forma que ele caiu
no chão. Seus óculos voaram, aterrisando na grama alguns metros de onde ele
estava. Ele ergueu o rosto e eu vi a terrível tristeza em seus olhos.
Corri até
onde ele engatinhava, procurando por seus óculos, e pude ver uma lágrima em seu
olho. Enquanto lhe entregava os óculos, disse: "Aqueles caras são uns inconsequentes.
Eles realmente deviam arrumar uma vida própria."
Ele olhou
para mim e disse: "Ei, obrigado!" Havia um grande sorriso em sua
face, um daqueles sorrisos que mostram gratidão. Eu o ajudei a apanhar seus
livros e perguntei onde morava. Por coincidência ele morava perto da minha
casa, então perguntei como nunca o havia visto. Ele respondeu que antes
frequentava uma escola particular. Conversamos por todo caminho de volta para
casa, e
carreguei seus livros. Ele se revelou um garoto bem legal. Perguntei se
ele
queria jogar futebol no sábado comigo e meus amigos. Ele disse que sim.
Nós
ficamos juntos por todo o final de semana, e quanto mais eu conhecia Kyle,
mais eu
gostava dele. E meus amigos sentiam da mesma forma.
Chegou a
segunda-feira, e lá estava Kyle com aquela quantidade imensa de livros outra
vez. Eu o parei e disse: "Caramba, você vai ficar musculoso, carregando
pilhas de livros assim, todos os dias!". Ele simplesmente riu e me
entregou metade dos livros.
Pelos
primeiros quatro anos Kyle e eu nos tornamos os melhores amigos,.
Quando
estávamos nos formando, começamos a pensar na faculdade. Kyle decidiu ir para
Georgetown, e eu iria para a Duke. Sabia que seríamos sempre amigos, a
distância nunca seria um problema.
Ele seria
médico, e eu ia tentar uma bolsa escolar no time de futebol. Kyle era o orador
oficial de nossa turma.
Ele teve
que preparar o discurso da formatura. Eu estava muito contente por não ser quem
deveria subir ao palanque.
No dia da
formatura, Kyle estava o mesmo. Mais encorpado, realmente tinha uma boa
aparência, mesmo usando óculos. Ele saía com mais garotas do que eu, e todas o
adoravam! Ás vezes eu até ficava com inveja. Eu podia ver o quanto ele estava
nervoso por causa do discurso. Então, dei um tapinha nas costas dele e disse:
"Ei garotão, você vai se sair bem!. Ele olhou para mim com aquele olhar
(aquele olhar de gratidão) e sorriu. "Valeu!, ele disse. Ele subiu no
oratório, limpou a garganta e começou:
"A
formatura é uma época para agradecer àqueles que o ajudaram durante esses anos
duros: pais, professores, irmãos, talvez até um treinador... Mas principalmente
aos amigos. Eu estou aqui para lhes dizer que ser um amigo para alguém é o
melhor presente que você pode dar. Vou lhes contar uma história". Olhei
para o meu amigo, sem acreditar, enquanto ele contava a história sobre o
primeiro
dia em que nos conhecemos. Ele havia planejado se matar naquele final de
semana. Contou como havia esvaziado seu armário da escola, sem que sua mãe
notasse, levando todas as coisas para casa.
Ele olhou
nos meus olhos e me deu um discreto sorriso. "Felizmente fui salvo.
Meu amigo
me salvou de fazer algo inominável". Vi sua mãe e seu pai olhando para mim
e sorrindo com a mesma gratidão. Então me dei conta da profundidade daquele
sorriso.
40 - O ÚLTIMO DIA
"Aquele
era seu último dia de vida, mas ele ainda não sabia disso."
Naquela
manhã sentiu vontade de dormir um pouco mais. Estava cansado, tinha deitado
muito tarde e não havia dormido bem. Mas logo abandonou a idéia de ficar um
pouco mais na cama, e levantou-se pensando nas muitas coisas que precisava
fazer na empresa.
Lavou o
rosto e fez a barba correndo, automaticamente. Não prestou atenção no rosto
cansado e nem nas olheiras escuras, resultado de noites mal dormidas.
Engoliu o
café e saiu resmungando baixinho um "bom dia", sem muita convicção.
Desprezou os lábios da esposa, que se ofereciam para um beijo de despedida. Não
entendia porque ela se queixava tanto da ausência dele e vivia pedindo mais
tempo para ficarem juntos.
Ele
estava conseguindo manter o elevado padrão de vida da família, não estava? Isso
não bastava?
Entrou no
carro e saiu. Pegou o telefone celular e ligou para sua filha. Sorriu quando
soube que o netinho havia dado os primeiros passos. Ficou sério quando a filha
lembrou-o de que há tempos ele não aparecia para ver o neto e o convidou para
almoçar.
Ele
relutou bastante: sabia que iria gostar muito de estar com o neto. Mas não
podia,
naquele dia, sair da empresa. Quem sabe no próximo final de semana?
Chegou à
empresa e mal cumprimentou as pessoas. A agenda estava lotada, e era muito
importante começar logo a atender seus compromissos, pois tinha plena convicção
de que pessoas de valor não desperdiçam seu tempo conversa fiada.
Na hora
do almoço, pediu à secretária para trazer um sanduíche e um refrigerante diet.
O colesterol estava alto, precisava fazer um check-up, mas isso ficaria para o
mês seguinte.
Começou a
comer enquanto lia alguns papéis que usaria na reunião da tarde.
Nem
observou que tipo de lanche estava mastigando.
Enquanto
relacionava os telefonemas que deveria dar, sentiu um pouco de tontura, a vista
embaçou. Lembrou-se do médico advertindo-o, alguns dias antes, quando tivera os
mesmos sintomas, de que estava na hora de fazer um check-up.
Mas ele
logo concluiu que era um mal-estar passageiro, que seria resolvido com um café
forte, sem açúcar.
Terminado
o "almoço", escovou os dentes e voltou ao trabalho, "a vida
continua", pensou. Mais papéis para ler, mais decisões a tomar, mais
compromissos a cumprir.
Saiu para
uma reunião já meio atrasado. Não esperou o elevador. Desceu as escadas pulando
os degraus de dois em dois. Entrou no carro, deu a partida e, quando ia engatar
a marcha, sentiu de novo o mal-estar e agora com uma dor forte no peito.
O ar
começou a faltar... A dor foi aumentando.... O carro desapareceu... Os outros
carros também... Os pilares, as paredes, a porta, a claridade da rua, as luzes
do teto, tudo foi sumindo diante de seus olhos, ao mesmo tempo que surgiam
cenas de um filme que ele conhecia bem.
A esposa,
o netinho, a filha e, uma pós outra, todas as pessoas de que mais gostava.
Por que
mesmo não tinha ido almoçar com a filha e o neto? O que a esposa tinha dito á
porta de casa quando ele estava saindo, hoje de manha?
A dor no
peito persistia, mas agora era outra dor começava a pertubá-lo: a do
arrependimento.
Ele não
conseguia distinguir qual era a mais forte: a dor da coronária entupida ou a de
sua alma rasgando.
Escutou o
barulho de alguma coisa quebrando dentro de seu coração, e de seus olhos
escorreram lágrimas silenciosas...
Queria
viver, queria ter mais uma chance, queria voltar para casa e beijar a sua
esposa, abraçar a sua filha, brincar com seu neto...
Queria..
Queria.. Mas não havia mais tempo...
Para
refletir: Não deixe para fazer amanhã o que pode fazer hoje, pois não sabes se
haverá o amanhã.
41 - O TAPETINHO VERMELHO
Uma pobre
mulher morava em uma humilde casinha com sua neta muito doente. Com não tinha
dinheiro sequer para levá-la a um médico, e vendo que , apesar de seus muitos
cuidados e remédios com ervas, a pobre criança piorava a cada dia, resolveu
iniciar a caminhada de 2 horas até a cidade próxima em busca
de ajuda.
Chegando
no único hospital público da região foi aconselhada a voltar para casa e trazer
a neta junto, para que esta fosse examinada.
Quando ia
voltando, já desesperada por saber que sua neta não conseguia
sequer
levantar da cama, a senhora passou em frente a uma igreja e como tinha muita fé
em Deus, apesar de nunca ter entrado em uma Igreja, resolveu pedir ajuda.
Ao
entrar, encontrou algumas senhoras ajoelhadas no chão fazendo orações.
As senhoras
receberam a visitante e, após se inteirarem da história, a convidaram para se
ajoelhar e orar pela criança. Após quase uma hora de fervorosas orações e
pedidos de intercessão ao Pai, as senhoras já iam se levantando quando a mulher
lhe disse:
- Eu também
gostaria de fazer uma oração!!! Vendo que se tratava de uma mulher de pouca
cultura as senhores retrucaram:
- Não é
necessário, com nossas orações, com certeza sua neta irá melhorar.
Ainda
assim a senhora insistiu em orar, e começou:
- Deus,
sou eu, olha, a minha neta está muito doente Deus, assim eu gostaria que você
fosse lá curar ela. Deus, você pega uma caneta que eu vou dizer onde fica. As
senhoras estranharam, mas continuaram ouvindo.
- Já está
com a caneta Deus? Você vai seguindo o caminho daqui de volta para Belo
Horizonte e quando passar o rio com a ponte você entra na segunda estradinha de
barro, não vai errar tá?
A esta
altura as senhoras já estavam se esforçando para não rir, mas ela continuou:
-
Seguindo mais uns 20 minutinhos tem uma vendinha, entrar na rua depois da mangueira que o meu
barraquinho é o último da rua, pode ir entrando que não têm cachorro.
As
senhoras começaram a se indignar com a situação, porém a senhora continuava a
orar a sua maneira:
- Olha
Deus, a porta tá trancada, mas a chave fica debaixo do tapetinho
vermelho
na entrada, o senhor pega a chave, entra e cura a minha netinha. Mas olha só
Deus, por favor, não esquece de colocar a chave de novo embaixo do tapetinho
vermelho senão eu não consigo entrar quando chegar em casa...
A esta
altura as senhoras interromperam aquela "ultrajante" siturção dizendo
que não era assim que se deveria orar, mas que ela poderia ir para casa
sossegada, pois elas eram pessoas de muita fé, e Deus, com certeza, iria ouvir
as preces e curar a menina.
A mulher
foi para casa um pouco desconsolada, mas ao entrar em sua casinha sua neta veio
correndo lhe receber.
- Minha
neta, você está de pé, como é possível! E a menina explicou:
- Eu ouvi
um barulho na porta e pensei que era a senhora voltando, porém entrou um homem
muito alto vestido de branco em meu quarto e mandou que eu levantasse, não sei
como, eu simplesmente levantei. E quase em prantos, a menina continuou:
- Depois
ele sorriu, beijou minha testa e disse que tinha de ir embora, mas pediu que eu
avisasse a senhora que ele ia deixar a chave embaixo do tapetinho vermelho...
Um pouco
de fé, leva-nos até Deus! Muita fé traz Deus até nós!
42 - ORAÇÃO VERSUS CONDUTA
Um homem sempre resmungava
e reclamava da comida que sua esposa colocava à mesa.
Servida a refeição, ele
orava em agradecimento ao alimento ofertado.
Um dia, depois de sua
rotineira reclamação combinada com a oração, sua pequena filha perguntou:
- Papai, Deus nos ouve
quando oramos?
- Que pergunta! É claro! -
ele respondeu. - Deus nos ouve toda vez que oramos.
- E ouve tudo o que nós
dizemos o resto do tempo?
- Sim, cada palavra - ele
respondeu animado, já que havia inspirado sua filha a ser curiosa sobre
questões espirituais.
Ela pensou por instantes
e, inocentemente, interrogou:
- Então, em quais palavras
Deus vai acreditar?
43 - OS PESSIMISTAS
Existia
um rei que, por causa deo aniversário de seu reinado, resolveu fazer uma grande
festa. Todos do reino foram convidados, e a prova que mais exigia de todos era
a "escalada ao poste". Era um poste muito alto, em cujo topo estava o
prêmio: uma cesta cheia de comida e ouro. Aquele corajoso súdito que
conseguisse escalar até o alto do gigantesco mastro poderia se deliciar com a
comida e pegar todo o ouro. Milhares de pessoas compareceram ao evento,
vindas de
todos os cantos do reino, e , no dia, várias se inscreveram para a prova. O primeiro
a participar foi um rapaz alto e forte. Ele tomou uma distância curtíssima e,
muito, negligentemente, subiu no poste, não chegando nem à metade. Lá em cima
ainda e já descendo, começou a blasfemar contra o rei...
- Este
rei está louco - dizia. - Ele colocou o prêmio bem alto justamente para ninguém
conseguir apanhá-lo... Ele está gozando de nossa cara - continuou o rapaz. - E
tem mais: se todos deixarem de tentar, o rei será obrigado a diminuir o tamanho
do mastro... Vamos desistir, é mais fácil - continuou o jovem.
Alguns
súditos se decepcionaram tanto com o rei que começaram a ir embora cabisbaixos
e chorando. Outros proferiam contra el palavras de desapontamento.
Naquele
instante, apareceu um garoto bem magrinho... Tomou distância, aproveitando da bagunça
gerada, e, correndo como vento, subiu no mastro. Na primeira tentativa não teve
êxito. Quando se preparava para a segunda , as pessoas gritavam:
-
Desiste, desiste, desiste...
Mesmo
assim, ele se afastou e, mais convicto do a que a primeira vez, subiu
rapidamente no mastro, com muita energia e convicção, e, num esforço
gigantesco, conseguiu se balançar no topo. Aí, si, caiu a cesta com o prêmio.
Todos
ficaram admirados. Uns aplaudiram, outros comentavam sobre a proeza. Um rapaz,
totalmente rendido pelo fato, foi imediatamente procurar explicação com o pai
do garoto, que contava o prêmio, saboreava a comida desejada e distribuia a
todos com o maior orgulho e alegria pela conquista. O pai do garoto, indagado
pelo rapaz sobre como e por qual razão o pequeno jovem havia conseguido o
feito, respondeu-lhe...
- Olha,
existem duas coisas que motivaram meu filho a conquistar o prêmio: a primeira é
a fome; a segunda é que ele é surdo.
Para
refletir: Quando todos disserem que você não vai conseguir, faça de conta que
surdo e mudo, e vai frente...
44 - MANTENDO A CALMA!
Um rei queria adquirir
para seu palácio um quadro que representasse a paz. Para isso, convocou
artistas de diversas partes do mundo e lançou um concurso por meio do qual
seria escolhido o tal quadro e premiado o seu autor.
Logo começaram a chegar ao
palácio quadros de todo tipo., Uns retratavam a paz através de lindas paisagens
com jardins, praias e florestas; outros a representavam através de arco-íris,
alvoradas e crepúsculos. O rei analisou todos os quadros e parou diante de um
que retratava uma forte tempestade com nuvens pesadas, redemoinhos de ventos e
uma árvore arqueada abrigando, dentro de seu tronco, um pássaro que dormia
tranquilamente. Diante de todos os participantes do concurso, o rei declarou
aquele quadro da tempestade o vencedor do concurso. Todos ficaram surpresos, e
alguém protestou dizendo:
- Mas ... Majestade! Esse
quadro parece ser o único que não retrata a paz!
Nesse momento o rei
respondeu com toda a convicção:
- O pássaro dorme
tranquilamente dentro do tronco apensar da tempestade lá fora. Esta é a maior
paz que se pode ter: a paz interior.
Paz não é ausência de
agitação no ambiente em que vivemos, mas o estado de tranquilidade interior que
cultivamos diante das tempestades da vida.
Para refletir: Jesus
disse: eu voz dou a minha paz, paz esta que o mundo não pode dar.
45 - A JOVEM FELIZ
Um jovem triste queria
saber onde encontrar a felicidade. Contrariando seus pais, decidiu sair pelo
mundo à sua procura. Partiu do lugar distante, na expectativa de encontrá-la.
Chegou a uma cidade
desconhecida e logo encontrou um velho doente, que estava sendo levado numa
padiola para um hospital, a quem perguntou:
- Senhor, onde está a
felicidade?
O doente, fitanto-o
surpreendido, apontou para o hospital e disse:
- Bem ali, meu filho, bem
ali.
Adiante, encontrou um
casal que se despedia, visto que o homem partia para uma longa viagem.
Perguntou:
- Senhor, onde está a
felicidade? O homem apontando para o seu lar disse:
- Bem ali, meu jovem, bem
ali.
Mais à frente, deparou-se
com um moço desempregado que caminhava nas proximidades de próspera indústria.
Aproximou-se e perguntou:
- Moço, onde está a
felicidade? O desempregado, apontando para indústria,
disse: - Bem ali,
companheiro, bem ali.
Seguiu adiante e viu um
grupo de pessoas que cantavam e sorriam
distraidamente.
Aproximando-se de um desconhecido, que, sozinho e sem amigos, observava o grupo
à distância, fez a mesma pergunta:
- Amigo, onde está a
felicidade?
A pessoa interrogada,
apontando para o grupo que cantava, disse:
- Bem ali, meu colega, bem
ali.
Andou um pouco mais e
deparou-se com um prisioneiro que lhe acenava com as mãos por trás das grades
de uma cadeia. Perguntou:
- Irmão, onde está a
felicidade?
O prisioneiro, apontando
para a rua, onde muitos transitavam livremente, disse:
- Bem ali, camarada, bem
ali.
O jovem não se conformou.
Ele queria algo diferente. Saúde, lar, emprego, amigos, liberdade, tudo isso
ele possuía e não se sentia feliz. Permaneceu ali algum tempo, meditativo e
tristonho.
Meses depois, retornou à
sua cidade, sem alcançar o intento de encontrar a felicidade. Ao aproximar-se
do local onde residia, uma surpresa desagradável o esperava. O imóvel, com
todos os seus pertences, havia sido destruído por um incêndio. Entristecidos,
os moradores daquele lar haviam deixado a cidade, com destino ignorado.
O coração do jovem bateu
mais forte. Sentiu uma angústia profunda, remorso, insegurança e medo. Aflito,
chorou, desejando muito que tudo aquilo não passasse de uma ilusão. Sozinho,
sentado sobre os escombros e cinza daquela que havia sido sua moradia, sentiu
saudades.
Recordou seu passado, sua
infância, suas brincadeiras, seus amigos, sua família, seus pertences. Veio-lhe
à mente, então, tudo aquilo que disseram os entrevistados quando de sua
peregrinação pela cidade desconhecida. Todos haviam perdido alguma coisa e,
nessa coisa perdida, estava a felicidade.
Compreendendo a verdade do
que eles firmaram, escreveu com os dedos sobre as cinzas: "A felicidade
morava bem aqui, só que eu não via".
Quer saber de sua
felicidade? Imagine-se perdendo tudo o que você possui agora.
Seja feliz com aqui que
Deus te deu, porque ele conhece as suas necessidades.
46 -
MENSAGEM PARA UM FILHO
Mensagem escrita pelos
pais de Rachel quando receberam a notícia de que sua filha, com apenas 10 anos
de idade, era portadora de um câncer cerebral.
"Filha querida,
apenas nesta manhã nós vamos sorrir quando você rir, mesmo sentindo vontade de
chorar.
Apenas nesta manhã nós
vamos deixar você escolher o que vai vestir, sorrir e dizer o quanto você está
ótima.
Apenas nesta manhã vamos
deixar a roupa para lavar de lado, pegar você e levá-la ao parque para brincar.
Apenas nesta manhã nós
vamos deixar a louça na pia e aprender com você a montar o quebra-cabeça.
Apenas nesta tarde vamos
desligar o telefone, manter o computador fora do ar e sentar com você no
quintal e soltar bolhas de sabão.
Apenas nesta tarde nós não
vamos gritar nenhuma vez, nem mesmo resmungar, quando você gritar e acenar para
o carrinho de sorvetes. Se ele passar vamos comprar um para você.
Apenas nesta tarde não
vamos nos preocupar com o que você vai ser quando crescer.
Apenas nesta tarde nós
vamos deixar você ajudar a assar biscoitos e não vamos ficar atrás tentando
consertá-los.
Apenas nesta noite vamos
segurá-la nos braços e contar-lhe uma história sobre como você nasceu e como
nós a amamos.
Apenas nesta noite vamos
deixar você espirrar a água do banho.
Apenas nesta noite vamos
deixar você ficar acordada até tarde, enquanto ficamos sentados na soleira,
contando as estrelas.
Apenas nesta noite nós
vamos nos aconchegar ao seu lado por horas e perder nossas shows favoritos na
tv.
Apenas nesta noite vamos
passar os dedos entre os seus cabelos, enquanto você ora, e vamos simplesmente
ser gratos a Deus por ter nos dado o maior presente do mundo.
Vamos pensar nas mães e
nos pais que procuram por seus filhos
desaparecidos. Nas mães e
pais que visitam a sepultura de seus filhos ao invés de suas camas.
Nas mães e pais que estão
em hospitais vendo seus filhos sofrerem, gritando por dentro que não suportam
mais.
E, quando lhe dermos um
beijos de boa-noite, nós vamos abraçar você com mais força e por um pouco mais
de tempo.
Então, vamos agradecer a
Deus por você e não pedirmos nada a ele, a não ser mais um dia". Não
espere amanhã para dizer a seus filhos que você os ama.
Nunca detenha o gesto de
carinho, de afeto e de ternura.
Amanhã poderá ser tarde
demais porque um de vocês poderá estar em outro lugar, outra circunstância. Até
mesmo, no mundo espiritual.
47 - ESTOU MUITO CANSADO
Estou cansado de trabalhar
e ver todos os dias as mesmas pessoas no caminho; passar horas trabalhando no
escritório.
Chego em casa e minha
esposa sempre serve a mesma comida para o jantar.
Entro no banho e logo ela
começa a reclamar.
Quero descansar e ver
televisão, mas minha filha não me deixa, porque quer brincar comigo, não
entende que estou cansado.
Meu pai também me irrita
algumas vezes, e entre clientes, esposa, filha e pai, eles me deixam louco.
Quero paz.
A única coisa boa é o
dormir; ao fechar os olhos sinto um grande alívio, me
esqueço de tudo e de
todos.
- Olá, vim te ajudar.
- Quem é você? Como
entrou?
- Deus me enviou. Disse
que ouviu suas queixas e que você tem razão.
- Isto, você está. Mas,
não se preocupará mais em ver sempre as mesmas pessoas, nem por aguentar a sua
esposa com suas reclamações, nem sua filha que te irrita e nem escutará os
conselhos de seu pai.
- Mas. Que acontecerá com
todos? Com meu trabalho?
- Não se preocupe, já
contrataram outra pessoa para os eu lugar, e certamente este está muito feliz
porque estava sem trabalho.
- E minha esposa, e minha
filha?
- À sua esposa foi dado um
bom homem, que a quer bem, a respeita e admira por suas qualidades, aceita
gostos, defeitos e todas as suas reclamações. Além disso, se preocupa com sua
filha como se fosse filha dele, de certo tem uma
emoção muito grande já que
é estéril. Por mais cansado que chegue do trabalho, dedica tempo a brincar com
ela e são muito felizes.
- Mas, não quero isso!
- Sinto muito, a decisão
foi tomada.
- Mas isto significa que
jamais voltarei e beijar o rostinho da minha filha...
nem dizer "eu te
amo" a minha esposa... nem dar um abraço no meu pai... Não, não quero
morrer, quero viver, envelhecer junto a minha mulher. Não quero morrer ainda!!!
- Mas era o que você
queria... Descansar. Agora já tens seu descanso eterno, durma para sempre.
- Não, não quero, por
favor, Deus!
- ... Que acontece amor?
Teve um pesadelo?
Disse minha esposa me
acordando.
- Não... não foi um
pesadelo e sim uma nova oportunidade.
48 - ACREDITANDO SEM VER..
Um imperador disse ao
rabino Hanania:
- Eu gostaria muito de ver
o vosso Deus.
- É impossível - respondeu
o rabino.
- Impossível? Então, como
posso confiar minha vida a alguém que não posso ver?
- Mostre-me o bolso onde
tem guardado o amor por sua mulher. E deixa-me pesá-lo, para ver se é grande.
- Não seja tolo; ninguém
pode guardar o amor num bolso - respondeu o imperador.
- O sol é apenas uma das
obras que o Senhor colocou no universo e – no entanto - você não pode olhá-lo
diretamente. Tampouco pode ver o amor, mas sabe que é capaz de apaixonar-se por
uma mulher e confiar sua vida a ela. Não lhe parece evidente que existem certas
coisas em que confiamos sem ver?
Para refletir: A biblia
diz que mais felizes são aqueles que não viram, porém creram em Jesus, e diz
ainda que Ele procura adoradores que o adore em espírito e em verdade, porque
verão a Deus.
49 - UMA CADEIRA VAZIA É MUITO MAIS...
Um homem
ficou muito enfermo e sua filha, preocupada, pediu a um amigo que fosse
conversar com ele. Ela sabia que o pai precisava muito de orações e como não o
via orando, pediu ao seu amigo que o visitasse e orasse com ele.
Quando o
amigo entrou no quarto, encontrou o pobre homem deitado, com a cabeça apoiada
num par de almofadas.
Havia uma
cadeira ao lado da cama, fato que levou o visitante a pensar que o homem estava
aguardando sua chegada.
"Você
estava me esperando?" - perguntou.
"Não.
Por quê?" - respondeu o homem enfermo.
"Sou
amigo de sua filha. Ela pediu-me que viesse orar com você. Quando entrei e vi a
cadeira vazia ao lado de sua cama, imaginei que soubesse que eu viria
visitá-lo."
"Ah,
sim, a cadeira... Você não se importaria de fechar a porta?".
O visitante
se ergueu e fechou a porta. O doente então lhe confidenciou:
"Nunca
contei isto para ninguém. Passei toda a minha vida sem ter aprendido a orar.
Quando estava em alguma igreja e ouvia falarem a respeito de oração, de como se
deve orar e os benefícios que recebemos através dela, não queria saber de
orações.
As
informações entravam por um ouvido e saíam por outro. Eu achava tudo sem
sentido.
Assim, não
tinha a mínima idéia de como se deve orar. Então nunca me dispus a fazer uma
prece.
Alguns
anos atrás, quando a doença começou a se manifestar em meu corpo, conversando
com meu melhor amigo, ele me disse:
"Amigo,
orar é simples ter uma conversa com Jesus e isto eu sugiro que você não deixe
de fazer. Vou lhe ensinar um método bem simples.
Você se
senta numa cadeira e coloca outra cadeira vazia na sua frente. Em seguida, com
muita fé, você imagina que Jesus está sentado nela, bem diante de você. E não
pense que isto é loucura, pois ele próprio prometeu que estaria sempre conosco.
Portanto,
você deve falar com ele e escutá-lo, da mesma forma como está fazendo comigo
agora".
Achei
aquilo muito interessante. Minha resistência foi vencida e decidi experimentar.
Senti-me
meio sem jeito, da primeira vez, mas um grande bem-estar me encheu a alma.
Desde
então, tenho conversado com Jesus todos os dias. Tenho sempre muito cuidado
para que minha filha não me veja, pois tenho medo que se ela souber que fico
falando desta maneira, me interne em uma casa para doentes mentais.
O
visitante sentiu um grande emoção ao ouvir aquilo. Aquele homem tinha muitas
dificuldades para orar e alguém, de uma maneira bem psicológica, lhe ensinara
um método para vencer a muralha que parecia intransponível.
Juntos,
ali mesmo, oraram, e depois o visitante se foi. Dois dias mais tarde, a filha
lhe comunicou que seu pai havia morrido.
E narrou
da seguinte forma: "quando eu estava me preparando para sair, ele me
chamou ao seu quarto. Disse que me amava muito e me deu um beijo".
"Quando
voltei do mercado, uma hora mais tarde, já o encontrei morto.
Porém, há
algo de estranho em relação à sua morte. Aparentemente, antes de morrer, ele
chegou perto da cadeira que estava ao lado da cama e recostou a cabeça nela.
Foi assim que o encontrei".
50 - O BEM MAIS PRECIOSO
Certa vez um rapaz e uma moça
que estavam muito apaixonados, resolveram se casar.
Dinheiro eles quase não
tinham, mas nenhum deles ligava para isso. A confiança mútua era a esperança de
um belo futuro, desde que tivessem um ao outro.
Assim, marcaram a data
para se unir em corpo e alma. Antes do casamento, porém, a moça fez um pedido
ao noivo:
- Não consigo nem imaginar
que um dia possamos nos separar. Mas pode ser que, com o tempo, um se canse do
outro, ou que você se aborreça e me mande de volta para meus pais. Quero que
você me prometa que, se algum dia isso acontecer, me deixará levar comigo o bem
mais precioso que eu tiver então.
O noivo riu, achando
bobagem o que ele dizia, mas a moça não ficou satisfeita enquanto ele não fez a
promessa por escrito e assinou.
Casaram-se. Decididos a
melhorar de vida, ambos trabalharam muito e foram recompensados. Cada novo
sucesso os fazia mais determinados a sair da pobreza, e trabalhavam ainda mais.
O tempo passou e o casal
prosperou. Conquistaram uma situação estável e cada vez mais confortável, e
finalmente ficaram ricos. Mudaram-se para uma ampla casa, fizeram novos amigos
e se cercaram dos prazeres da riqueza.
Mas, dedicados em tempo
integral ao negócios e aos compromissos sociais, pensavam mais nas coisas do
que um no outro. Discutiam sobre o que comprar,
quanto gastar, como aumentar o patrimônio, mas estavam cada vez mais
distanciados entre si.
Certo dia, enquanto
preparavam uma festa para amigos importantes, discutiram sobre uma bobagem
qualquer e começaram a levantar a voz, a gritar, e chegaram às inevitáveis
acusações.
- Você não liga para mim!
gritou o marido - só pensa em você, em roupas e jóias. Pegue o que achar mais
precioso, como prometi, e volte para a casa dos seus pais. Não há motivo para
continuarmos juntos.
A mulher empalideceu e
encarou-o com um olhar magoado, como se acabasse de descobri uma coisa nunca
suspeitada.
- Muito bem, disse ela
baixinho. Quero mesmo ir embora. Mas vamos ficar juntos esta noite para receber
os amigos que já foram convidados.
Ele concordou. A noite chegou.
Começou a festa, com todo o luxo e que a fartura da riqueza permitia. Alta
madrugada o marido adormeceu, exausto. Ela então fez com que o levassem com
cuidado para a casa dos pais dela e pusessem na cama.
Quando ele acordou, na
manhã seguinte, não entendeu o que tinha acontecido.
Não sabia onde estava e,
quando sentou-se na cama para olhar em volta, a mulher aproximou-se e disse-lhe
com carinho:
- Querido marido, você
prometeu que se algum dia me mandasse embora eu poderia levar comigo o bem mais
precioso que tivesse no momento. Pois bem, você é e sempre será o meu bem mais
precioso. Quero você mais que tudo na vida, e nem a morte poderá nos separar.
Envolveram-se num abraço
de ternura e voltaram para casa mais apaixonados do que nunca.
O que a gente mais vê são
casais desistindo de seu amor. A rotina, os descuidos, a falta de atenção e
carinho colocam a perder os sonhos e esfriam o coração dos dois. Só que não é
este o maior problema. Isso é até compreensível.
O maior problema é que
eles não se sensibilizam ao ver o amor agonizando.
Acreditam que as coisas
vão melhorar por si só... e não melhoram. Ao contrário, só pioram. Assim,
quando se dão conta e resolvem fazer alguma coisa pode ser tarde demais.
Para refletir: Ajunte bens
no lugar que a traça e nem a ferrugem corrói, e nem os ladrões roubam, ajunte
um tesouro na eternidade onde estaremos juntos para sempre, faça sua missão de
cuidar bem e amar o próximo, ajude os no que for possível, e os ame quando eles
não merecerem.